
Quando fui nomeado diretor superintendente da autarquia, no ano de 2011 determinei que a bandeira fosse hasteada diariamente, conforme determina a legislação pública brasileira. Na época os guardas portuários ficaram felizes com a mudança. E coube a eles a tarefa de hastear e recolher aquele que é o nosso símbolo máximo, a bandeira nacional. Com a minha saída da SPH, infelizmente e inexplicavelmente a realidade anterior voltou a prevalecer. E a bandeira do Brasil não mais figurou diariamente no seu local de honra. A não ser agora, durante a semana da pátria.

Este texto é para fazer não só o registro, mas o meu protesto. Pois se é nos detalhes que nós vemos o todo. O não hasteamento da bandeira nacional conforme determina a legislação me mostra uma realidade muito triste. Marcada pelo desconhecimento e desrespeito a legislação. Pelo desleixo com o espírito público. E que de certa forma, se materializa pela decadência no qual a autarquia esta passando. Produzindo cada vez menos e consumindo cada vez mais recursos públicos, sem dar o retorno que a sociedade espera dela. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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