quinta-feira, 21 de março de 2013

Deficiência logística prejudica economia do Estado.


Com a partida vazio, do navio mercante “Vega Venus”, no início da manhã de segunda-feira (18) mais uma vez torna-se visível à deficiência logística do nosso Estado. Sobre este assunto é merecedor de questionamento do porque do porto de Porto Alegre, não conseguirem embarcar nos navios mercantes que nele chegam a nossa produção agrícola. O fato disso não ocorrer acaba por sobrecarregar a estrutura portuária de Rio Grande. E demonstra que todo o investimento feito, com dinheiro público na construção do porto de Porto Alegre, não esta cumprindo com sua função social e econômica. E o que é pior. Sobrecarregam nossas já tão desgastadas estradas, aumentando seu custo de manutenção, encarecem o frete rodoviário, reduzindo nossa lucratividade e competitividade.

O abandono no trato do assunto, causado pela decisão equivocada de valorizar única e exclusivamente o Porto de Rio Grande, é a grande causa desta situação. Como consequência deste fato, tivemos a perda da ligação do porto de Porto Alegre com a linha férrea. A deterioração crescente dos equipamentos portuários, onde se inclui a estrutura da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, e do armazém frigorífico, que hoje não existe mais como tal. E principalmente o esvaziamento de nosso porto na riqueza das operações que o mesmo executava. De embarque e desembarque de produtos agrícolas, fertilizantes e produtos manufaturados. A consequência disso foi o desemprego na área portuária. Com seus reflexos na economia local do próprio centro de Porto Alegre. De onde os mesmos eram bons fregueses. Garantindo a circulação de riquezas, via um rico consumo de bens e serviços.

Refletir sobre o assunto é vital para que possamos avançar. Superando as nossas deficiências e quem sabe corrigindo este erro histórico, antes que seja tarde demais. Investir no porto, em sua atividade fim, é benéfico para nossa economia. E não podemos negar esta realidade.  Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

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