quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pré-sal é prioridade para bancada gaúcha no Congresso

Oi Companheiros,Importante nos mantermos atentos e na busca de espaço desta fonte de recursos também para os municípios. Devemos ampliar a organização e reivindicação nos legislativos municipais.
Afinal, tudo acontece a partir dos municípios.

Um abraço e uma criativa tarde de quinta-feira

Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB
Pré-sal é prioridade parabancada gaúcha no Congresso Senadores e deputados gaúchos se reúnem com a governadora nesta sexta-feira, às 10h, no Palácio Piratini

O tema mais debatido no momento no Congresso Nacional também pautou a reunião desta semana da bancada gaúcha, integrada por 31 deputados federais e três senadores. Reunidos no Plenário 15 da Câmara, em Brasília, foi unânime entre os parlamentares presentes a idéia de que o Rio Grande do Sul não pode ficar à margem das discussões sobre o pré-sal, definindo de forma urgente o que é melhor para o Estado e chamando setores representativos para a defesa.

Com votação prevista para 10 de novembro, os quatro projetos que regulamentam a exploração do pré-sal começam agora a tramitar nas comissões especiais. Daí a pressa em definir as articulações em torno dos interesses gaúchos, que devem envolver também governo do Estado, Assembléia Legislativa e entidades como a Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs).

A idéia, segundo tem afirmado o coordenador da bancada gaúcha, deputado Beto Albuquerque (PSB), é reagir à marginalização no debate de tema tão importante para os gaúchos por envolver recursos importantes para o Estado. Pensando nisso que a bancada se reunirá às 10h desta sexta-feira (11) com a governadora Yeda Crusius, no Palácio Piratini, para definir os primeiros passos para pressionar por mudanças no modelo, passando de concessão, como é hoje, para o sistema de partilha. Por este sistema, a União ficará com metade da produção, que integrará um fundo que irá financiar setores importantes para a economia gaúcha e especialmente a área da ciência e tecnologia. Na reunião da bancada desta semana em Brasília a maioria dos deputados reafirmou a necessidade de pressão. Manuela D’Ávila (PCdoB) sugeriu a definição de uma bandeira dos gaúchos com relação ao pré-sal e assim partir para a pressão política que, segundo a deputada, não pode ser somente da bancada. “Precisamos ter uma posição do Rio Grande do Sul como um todo”, sugeriu Manuela.

Pepe Vargas (PT) sugeriu a realização de um encontro em Porto Alegre, liderado pela bancada federal, para ampliar a discussão com os mais diversos segmentos do Estado. Paulo Pimenta (PT) considera que o RS está atrasado na discussão com relação ao restante do País, mas concordou de forma alguma o Estado pode ficar fora da discussão.
Na mesma linha, Mendes Ribeiro Filho (PMDB) afirmou que o debate precisa ser feito já, mas com cautela. “Não podemos criar uma expectativa para a população que daqui a 10 anos não possamos cumprir, mas o debate tem que ser feito, sim”, disse Mendes.Maria do Rosário (PT) chegou a sugerir o slogan “o petróleo também é nosso”, como forma de marcar a posição dos deputados e senadores gaúchos nesta discussão.

Rodimar Oliveira
Assessor Imprensa
Dep. fed. Beto Albuquerque

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