Oi Companheiros,
Não vamos desistir. O financiamento justo para educação.
EDUCAÇÃO
Audiência pública discute regras do Fies
Por: Claudia Paulitsch - MTB 9095 / Agência de Notícias Data: 08/09/2009 Hora: 13:51
Edição: Jussara Marchand - MTB 2262 Foto: Marco Couto / Ag. AL
Audiência propõe que cessem as execuções dos contratosUma audiência pública, realizada na manhã desta terça-feira (8) na Assembleia Legislativa, na Sala Salzano Vieira da Cunha, propõe que cessem as execuções de contratos do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) enquanto não ocorrer deliberação sobre contratos firmados antes de 2007. O evento foi promovido pela Comissão de Educação sob coordenação do requerente, deputado Frederico Antunes (PP). Dentre as propostas encaminhadas, também está a de revisão dos prazos de amortização, redução dos juros e eliminação da Tabela Price, agora não mais utilizada nos contratos do Fies.
O deputado Frederico Antunes (PP) destaca que o novo Fies significa um avanço, mas é preciso autorização para que a Caixa Econômica Federal cesse as execuções em andamento até que haja deliberação sobre o assunto em nível federal. Os novos contratos estabelecem juros de 3,5% ao ano. Já os contratos antigos têm taxa de 9,5% acumulada com a Tabela Price, que eleva os juros.
De acordo com o coordenador estadual do Movimento Fies Justo, Luiz Noé Souza Soares, a luta é para que as regras atuais do Fies sejam aplicadas aos contratos mais antigos. O assunto já está sendo discutido na Câmara dos Deputados após várias mobilizações realizadas em nível nacional, afirma. “Queremos pagar, mas dentro da realidade de hoje”, destaca o coordenador do Movimento. Ele acrescenta que os novos contratos prevêem mais benefícios, como o seguro em caso de morte ou invalidez permanente.
PROGRAMA DE LIQUIDAÇÃO
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) entende que o Governo Federal deveria ter uma programa de liquidação de contratos. Ele também defende a revisão da política de juro sobre juro. “Trata-se de um modelo que serviu para a época em que foi criado, mas que agora todos já concluíram que não serve mais”.
Na opinião do gerente regional de negócios da Caixa Econômica Federal, Rubem Danilo de Albuquerque Picrodt, é possível que ocorra uma revisão das taxas de juros, pois o Governo Federal já adotou esta medida em outras situações. Na época em que os primeiros contratos do Fies foram feitos, havia uma determinada expectativa de inflação no país, diferente da atual, acrescenta. O gerente esclarece, no entanto, que a Caixa Federal apenas operacionaliza o programa e cabe a ela cumprir o estabelecido nos contratos.
A audiência foi coordenada pelo deputado proponente, Frederico Antunes (PP) e contou com a presença dos deputados Marisa Formolo (PT), Raul Pont (PT) e Miki Breier (PSB). Participaram ainda o assessor do senador Paulo Paim, Thiago Thobias; assessor do deputado federal Mendes Ribeiro Filho, Constantino Martins Picarelli; representantes de instituições de ensino e lideranças ligadas à área da educação.
Fapergs
Antes da realização da audiência pública, a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia forneceu espaço para manifestação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), sob coordenação da deputada Marisa Formolo (PT). O diretor-presidente, Rodrigo Costa, e o diretor científico, Osvaldo de Moraes, expuseram as dificuldades em relação à falta de verba no orçamento do próximo ano para investimentos.
Um abraço e uma esperançosa tarde de terça-feira
Não vamos desistir. O financiamento justo para educação.
EDUCAÇÃO
Audiência pública discute regras do Fies
Por: Claudia Paulitsch - MTB 9095 / Agência de Notícias Data: 08/09/2009 Hora: 13:51
Edição: Jussara Marchand - MTB 2262 Foto: Marco Couto / Ag. AL
Audiência propõe que cessem as execuções dos contratosUma audiência pública, realizada na manhã desta terça-feira (8) na Assembleia Legislativa, na Sala Salzano Vieira da Cunha, propõe que cessem as execuções de contratos do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) enquanto não ocorrer deliberação sobre contratos firmados antes de 2007. O evento foi promovido pela Comissão de Educação sob coordenação do requerente, deputado Frederico Antunes (PP). Dentre as propostas encaminhadas, também está a de revisão dos prazos de amortização, redução dos juros e eliminação da Tabela Price, agora não mais utilizada nos contratos do Fies.O deputado Frederico Antunes (PP) destaca que o novo Fies significa um avanço, mas é preciso autorização para que a Caixa Econômica Federal cesse as execuções em andamento até que haja deliberação sobre o assunto em nível federal. Os novos contratos estabelecem juros de 3,5% ao ano. Já os contratos antigos têm taxa de 9,5% acumulada com a Tabela Price, que eleva os juros.
De acordo com o coordenador estadual do Movimento Fies Justo, Luiz Noé Souza Soares, a luta é para que as regras atuais do Fies sejam aplicadas aos contratos mais antigos. O assunto já está sendo discutido na Câmara dos Deputados após várias mobilizações realizadas em nível nacional, afirma. “Queremos pagar, mas dentro da realidade de hoje”, destaca o coordenador do Movimento. Ele acrescenta que os novos contratos prevêem mais benefícios, como o seguro em caso de morte ou invalidez permanente.
PROGRAMA DE LIQUIDAÇÃO
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) entende que o Governo Federal deveria ter uma programa de liquidação de contratos. Ele também defende a revisão da política de juro sobre juro. “Trata-se de um modelo que serviu para a época em que foi criado, mas que agora todos já concluíram que não serve mais”.
Na opinião do gerente regional de negócios da Caixa Econômica Federal, Rubem Danilo de Albuquerque Picrodt, é possível que ocorra uma revisão das taxas de juros, pois o Governo Federal já adotou esta medida em outras situações. Na época em que os primeiros contratos do Fies foram feitos, havia uma determinada expectativa de inflação no país, diferente da atual, acrescenta. O gerente esclarece, no entanto, que a Caixa Federal apenas operacionaliza o programa e cabe a ela cumprir o estabelecido nos contratos.
A audiência foi coordenada pelo deputado proponente, Frederico Antunes (PP) e contou com a presença dos deputados Marisa Formolo (PT), Raul Pont (PT) e Miki Breier (PSB). Participaram ainda o assessor do senador Paulo Paim, Thiago Thobias; assessor do deputado federal Mendes Ribeiro Filho, Constantino Martins Picarelli; representantes de instituições de ensino e lideranças ligadas à área da educação.
Fapergs
Antes da realização da audiência pública, a Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia forneceu espaço para manifestação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), sob coordenação da deputada Marisa Formolo (PT). O diretor-presidente, Rodrigo Costa, e o diretor científico, Osvaldo de Moraes, expuseram as dificuldades em relação à falta de verba no orçamento do próximo ano para investimentos.
Um abraço e uma esperançosa tarde de terça-feira
Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB
Coordenadoria Regional do PSB
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