quarta-feira, 13 de maio de 2009

MEXER NA CADERNETA DE POUPANÇA É GOLPE

Oi Companheiros,


A iniciativa de nosso Deputado Estadual Heitor Schuch é para ser ampliada por toda base do PSB e da sociedade organizada.


Precisamos dar publicidade das coisas que acreditamos que não ajudam a construir a Sociedade Organizada.



Mexer na caderneta de poupança é golpe!
* Deputado Heitor Schuch (PSB)

A instituição da caderneta de poupança no Brasil remonta ao ano de 1861, tendo por objetivo captar a economia das pessoas das classes menos favorecidas. Já na sua criação teve os juros estabelecidos em 6% ao ano. Em 1964 sofreu mudanças onde além desta taxa foi estabelecida a correção monetária, sistema que permanece – à exceção de uma alteração ocorrida em 1994 – até os dias atuais.

Não se trata, portanto, de especuladores que entram e saem do mercado a todo o momento em busca de lucros fáceis e altos, criando mecanismos próprios que de tempos em tempos levam a economia a profundas crises como a que estamos vivenciando no momento.
Trata-se sim de pessoas que, mesmo com salários baixos, sacrificam parte do seu consumo para fazer uma reserva que possa lhes socorrer em momentos de dificuldade ou que venha garantir a sua velhice.

Embora a maioria das contas (89%) seja de até R$ 5.000,00, em valores elas representam apenas 13,4%, enquanto os depósitos entre R$ 5.000,00 e 100.000,00 correspondem a 61% do total aplicado em poupança. Existem pessoas que passaram a vida inteira poupando para terem valores que chegam a R$ 100 ou R$ 200 mil. É importante frisar que a remuneração mensal de uma poupança com R$ 100 mil mal chega a um salário mínimo.

Por que então mexer na poupança? Porque os especuladores, ou, se preferirem, os investidores, podem vir a ter rendimentos menores do que os da caderneta e o governo precisa deles para vender seus títulos e rolar a pesada dívida pública interna. Ora, o governo que arranje outros mecanismos para rolar seus débitos e não macule a poupança, que é sagrada para o povo brasileiro.

Por exemplo, pode começar propondo alterações na taxa de administração dos fundos que chagam a 4% ao ano, enquanto o rendimento da poupança gira em torno de 7% ao ano. Se reduzir a taxa de administração para 1,5% ou 2% ao ano, os fundos voltam a serem mais rentáveis. Também não acredito que os grandes especuladores, ou se preferirem investidores, vão aplicar suas fortunas em caderneta de poupança e ficar esperando 30 dias para ter um retorno que já está pré-estabelecido. Isso dificilmente vai acontecer.

Por tudo o que representa a poupança, em especial o investimento em programas sociais como a habitação popular e reserva de valor para a população menos favorecida deste país, esperamos que este governo não entre para a história como o que autorizou se mexer na “economia” do povo brasileiro.

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