segunda-feira, 18 de maio de 2009

ELEIÇÃO POLITICA!!!? ATÉ QUANDO.

Mas é incrível como as pessoas ainda vem a política como uma "carreira", uma profissão...
Se for isso, teremos sempre um exército de "gestores", o que é uma fraude à democracia.

Não existe carreira de político. Existe caminhada de lutas. Você é um estudante, um líder comunitário, um advogado, um médico, um escritor, um artista, um professor, enfim, você é um ser social que se mobiliza, e aí então você passa a fazer política.
O caminho contrário, quando alguém que não é nada socialmente ou não representa a nenhum setor social específico se dedica a política, temos uma político "de carreira", ou pior ainda, um carreirista partidário. Não tendo representatividade, passa a representar os interesses que lhe serão útil para crescer eleitoralmente. Que são sempre alheios aos interesses da democracia. Representa quem financiou sua campanha, representa os interesses partidários, representa inclusive corporativamente "os políticos", que passam a ser sua "classe". E assim, passa a representar uma casta social, a dos mercenários da política, que podem traquilamenete abandonar um partido por outro, que podem sem pudor mudar seu domicílio eleitoral ou que podem, como disse recentemente um deputado de nosso ilustrada provincia, "se lixar na opinião pública".

Existem ainda os que entendem que a política é uma extensão do trabalho de assistência social, e pensam que "fazer o bem", ajudar os outros, fazer trabalho voluntário é fazer política...
E a maioria das vezes acabam fazendo assistencialismo (que é quando você ajuda sem se preocupar em resolver a raíz do problema) que se transforma em clientelismo quando esses favores são trocados por votos.

O caminho que nós socialistas escolhemos e nos leva à política é outro.
Nós fazemos política todos os dias, a política e a participação não é apenas digitar um número numa urna a cada dois anos, ou apenas votar numa instância partidária.
Fazemos política contribuindo a desmascarar os falsos mitos que servem de sustentação a democracia representativa que só serve à poucos.
Fazemos politica estando junto do povo todos os dias nas suas lutas pelas melhorias de vida, e não apenas nas campanhas eleitorais.
Fazemos política lutando contra a indiferença, a resignação, o indivualismo e o derrotismo, não somente distribuindo santinhos de papel colorido.
E assim, quando a ação partidária se torna eficiente e passamos a estar em sintonia com as pessoas, e nos sentimos capazes de representá-las, é que nos lançamos candidatos. E não interessa se ganhamos ou perdemos: interessa se tivemos a capacidade de ser coerentes para representá-las.
Temos que criar novos militantes, cada vez mais, de caminhadas coerentes e firmes, para não chegarmos às eleições somando apenas militontos sem nenhuma perspectiva de representar a ninguém, que apenas servem par acumular votos para os que mais tem experiência, dinheiro ou já estão no poder...
Boa semana!Alejandro

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