segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

PARA PENSAR E REFLETIR

Navio mercante “Anne” parte vazio de Porto Alegre.

A sexta-feira (04/DEZ) caracterizou-se pela instabilidade do clima. Que intercalou momentos de Sol e chuva várias vezes ao longo do dia. E foi exatamente num destes momentos de chuva que o navio mercante “Anne” partiu do cais navegantes, do porto de Porto Alegre. Eram 13:20 da tarde quando ele a manobra de desatracação se iniciou. Seu destino era o porto de Santos. Aonde o navio deverá ser carregado. Já com relação ao nosso porto, o “Anne” nada leva. Pois o porto não possui capacidade de carregar nenhum navio graneleiro que aqui aporta. Devido principalmente ao descaso de anos e anos sem nenhum investimento. Fato que ocorreu tanto com relação ao capital material, quanto ao capital humano. E é por este motivo que o porto é decadente, deficitário e sem perspectivas de retomar a sua capacidade outrora invejável de operar tanto carga quanto descarga dos mais diversos tipos de navios. Há anos venho denunciando esta situação de abandono. E que a melhor solução seria devolvê-lo à União. Mas esta ideia não é bem assimilada em nossa estrutura burocrática. Que prefere ter um mico na mão. Que consome mais recursos do que gera. Dando prejuízo financeiro ano após ano ao estado. Apenas para poder dizer que possui a administração de alguns portos. Garantindo o cabide de emprego de alguns poucos gaúchos. Do que devolvê-lo para a união. Repassando a responsabilidade de ela achar um investidor comprometido na capacitação da estrutura já existente. E que com isto passe a produzir aquilo que nós não temos condições de fazê-lo. Que é dar movimento ao porto. Recebendo e despachando cargas dos mais diversos tipos. Em volume cada vez maior. Beneficiando a todo o setor produtivo. N]ao só com a redução de seus custos de transporte. Mas com o aumento da competitividade do mesmo. Gerando empregos, renda e atraindo novos investimentos para a economia gaúcha. Infelizmente o lobby contra esta ideia é muito forte. Mas continuo a denunciar o descalabro desta situação.  Pois sei que um dia esta verdade virá a tona. E o povo gaúcho saberá dar valor as palavras aqui escritas, com tanta insistência e tanta veemência. Finalizo convidando ao leitor para refletir sobre o assunto. Pois ele é do interesse de todos nós.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos





Foto: Carlos Oliveira

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