Sindicato dos portuários visita superintendente
28/02/2011 17:49:40
Na manhã de 28 o superintendente Vanderlan Vasconselos recebeu a visita do presidente do Sindicato dos Portuários, Telmar Correia da Silva, acompanhado do tesoureiro Renato Viera da Silva. A visita de cortesia teve como objetivo agradecer titular da SPH pelo apoio dado no Dia do Trabalhador Portuário. “Suas palavras tocaram profundamente a categoria, e deram nova esperança com relação ao futuro da atividade portuária”, afirmou Telmar. Vanderlan escutou com atenção o relato do sindicalista que atua no Porto de Porto Alegre desde janeiro de 1959. Telmar destacou que para o Sindicato, que é composto por quatro categorias - portuários, estivadores, conferencistas e vigias - o maior problema enfrentado é a falta navios para operar. “ Isso é fruto de um grande lobby empresarial, que desacredita sistematicamente a viabilidade do porto de Porto Alegre. Ora alegando problemas de calado, ora fazendo pressão política em prol de outros modais e do porto de Rio Grande”, avalia o sindicalista. O resultado desta realidade é um empobrecimento crescente da categoria. “O porto perdeu cargas importantes como a de contêiner, e a de bobinas de papel jornal, que hoje possui suas operações concentradas em Rio Grande”. A operação nos terminais privados também se reflete no nível de ocupação da categoria, de acordo com o presidente do Sindicato. “Nós queremos carga. O preço de nosso serviço podemos negociar. A única exigência é a garantia de que haverá continuidade da operação e que não será algo isolado, pois isto acabaria prejudicando e empobrecendo ainda mais a categoria”, disse. Relatou que no passado já ocorreram negociações neste sentido, no entanto não foram adiante. Para Telmar, o que se planeja para o porto é extremamente triste. “Principalmente levando-se em conta a exuberância deste cais. Nosso Sindicato é pobre e está vivendo em estado de penúria”. A situação se agrava, segundo ele, nos períodos festivos, como Natal. “Sem falar no drama de cada mês para pagar as contas normais. Atualmente o sindicato possui uma médica que dá assistência aos associados, muito mais por “amor à categoria” do que pela remuneração que recebe”, afirma. Vanderlan frisou que vai trabalhar para reverter esta situação. Saber das necessidades e das carências pelas quais a categoria passa é um estímulo ao trabalho que está planejando. “E isto possui um apelo político muito forte junto ao governo”, explica. “O que deverá pesar na tomada de decisões futuras.”
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário