Eram 10:20 da manhã de domingo (25/OUT) quando o “Navios Apollon” iniciou a sua desatracação do cais navegantes, do porto de Porto Alegre. O navio de bandeira panamenha partiu com seus porões completamente vazios, após ter concluído a descarga de fertilizante do tipo NP 1144. Que segundo a Superintendência de Portos e hidrovias – SPH, o volume foi de 13.000 toneladas e segundo o Órgão gestor de Mão de Obra – OGMO o volume foi de 12.634,520 toneladas. Ou seja, foram 365,48 toneladas a menos do que o dado divulgado oficialmente pelo Porto d Porto Alegre. Para muitos esta diferença é pequena e por isto considerada insignificante. No entanto ao longo do final, o acúmulo destas diferenças faz muita diferença. E vai acarretar uma leitura errada do real movimento do porto. É por isto que eu sempre faço ressalva quando se divulgam números redondos. Pois eles além de serem difíceis de ocorrerem na vida real. Demonstram a falta de controle e cuidado no trato da coisa pública.
Feito este registro, gostaria de assinalar o fato do navios ter partido com seus porões totalmente vazios. Sem nada levar, embora o nosso estado seja um grande produtor agrícola brasileiro. Mais uma vez perdemos uma oportunidade de reverter esta realidade triste, da qual o porto de Porto Alegre se caracteriza. De ser considerado um porto recebedor de carga. O fim da linha dos navios que aqui chegam. E que nada levam quando partem. Muda esta realidade, representa mudar a nossa situação econômica. Revolucionando a dinâmica vigente. E impulsionando a nossa economia. É por isto que nós temos de lutar. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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