Eram 12:40 da tarde de quarta-feira (25/NOV) quando o navio mercante “Fanoula” iniciou a manobra de desatracação do cais Navegantes do porto de Porto Alegre. O navio de bandeira liberiana partia com seus porões totalmente vazios. Repetindo o que todos os demais navios graneleiros também fizeram, após descarregar sua carga no porto da capital de nosso estado. E que reafirma a falta de investimento nossa na capacitação do porto para atrair navios que possam ser aqui carregados, mesmo que parcialmente.O próximo destino do “Fanoula” era o porto de Rio Grande. Onde sua atracação estava prevista para ocorrer junto do Terminal Marítimo Luiz Fogliatto. Para que ali ele possa embarcar cerca de 52.000 toneladas de milho. Considerando que o navio chegou com cerca de 11.000 toneladas de ureia. É de se pensar que ele poderia partir com um peso semelhante. Agregando com isto, movimento e receita no porto de Porto Alegre. Que por sua vez geraria renda para os trabalhadores avulsos ligados ao Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO. Mudar este estado de inércia é o nosso grande desafio. Pois não podemos aceitar que um porto como o de Porto Alegre, não cumpra a sua função primordial. De facilitar o comércio em nosso estado. Por meio do embarque e desembarque de produtos e mercadorias. Pensar nisso é pensar no futuro do nosso estado. E é para isto que eu convido o leitor.
Muito Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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