quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Transpetro envia dois navios com gás a Canoas.


A Transpetro, empresa pertencente a Petrobras enviou na manhã de quinta-feira (20) dois navios com carregamento de gás liquefeito de petróleo – GLP à Canoas. Foram os navios-tanque “Guaporé” e “Guarujá” cada qual com cerca de 2.000 toneladas de GLP. O primeiro que chegou ao porto de Porto Alegre foi o “Guaporé” que segui diretamente para o terminal de gás da Petrobras no município de Canoas. Em seguida foi a vez de chegar o navio-tanque “Guarujá” que fundeou na área “Bravo” do porto organizado de Porto Alegre, e que se situa em frente ao Cais Mauá.

Com relação a chegada destes dois navios, podemos refletir um pouco sobre o custo desta operação. Já que cada qual possui capacidade para transportar até 4.000 toneladas de GLP. E aqui vieram com apenas 2.000 toneladas cada um. Este custo de trazer dois navios para fazer o que apenas um poderia fazer é repassado aos consumidores. Encarecendo o preço do botijão de gás vendido à população. Principalmente os mais pobres, pois são estes os que consomem botijões de gás. Já que para a parcela da população mais rica, o abastecimento se dá cada vez mais por meio de venda a granel. Onde um caminhão carrega grandes recipientes diretamente nos seus condomínios, quando não o faz por meio da rede de gás encanado. Nestes casos o custo do gás fornecido é inferior ao do engarrafado nos botijões de 13 Kg. Mas esta situação ocorre por falta de investimento ou de comprometimento com a navegação e tudo o que diz respeito à atividade portuária. Que não buscou ampliar o calado, que é a profundidade do canal de navegação. E com isto restringe a passagem de navios maiores e com maior volume de carga. Que não valoriza o meio de transporte naval e hidroviário. Trazendo por rodovia produtos e bens de consumo que poderiam muito bem serem transportados por navios. E que por isto acabam custando mais caro ao consumidor. Já que o custo do transporte rodoviário é muito mais caro. Mas voltando para a questão do custo do gás, haverá quem diga que o gás é subsidiado. Que o governo federal o vende a um preço menor, não repassando todos os custos ao consumidor. Neste caso eu posso afirma, com a mais absoluta certeza, que quando isto ocorre o povo também é prejudicado. Pois o dinheiro que paga estes custos desnecessários, é o mesmo que vai faltar para a saúde, para a segurança pública, ou a educação. Apenas para citar três exemplos que a população conhece muito bem sua realidade e suas deficiências. Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

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