quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DIFÍCIL REVOGAR?

Oi Companheiros,

Sou deste tempo, mas acredito que nós socialistas, temos obrigação de mudar esta realidade. Seja esta nossa razão de viver e fazer pelo próximo dentro da sociedade humana organizada.

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http://www.prosaepolitica.com.br/2009/12/02/chico-bruno-como-e-dificil-revogar-a-lei-do-gerson/#more-17673

Um abraço e uma inovadora tarde de quarta-feira

Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB

"Como é difícil revogar a Lei do Gérson"
Por Chico Bruno

"Corriam os anos 70, o país vivia sob um regime ditatorial tocado pelos militares. A propaganda de marcas de cigarro era intensa na mídia.
Fumar, na época, era chique.
A recém-lançada marca de cigarros Vila Rica empreende uma grande campanha publicitária. O garoto propaganda da campanha era o meia-armador Gérson, que havia conquistado junto com Pelé, Rivelino, Clodoaldo, Jairzinho e Carlos Alberto, entre outros, o tri-campeonato Mundial de Futebol.
O texto da propaganda de cigarros perguntava se as pessoas: "E quem não gosta de levar vantagem em tudo?"
O sucesso da campanha foi tanto, que a partir daí todos os atos de esperteza, de malandragem, de burla a lei para se dar bem passando por cima da coletividade passou a ser capitulado pela Lei do Gérson.
A Lei do Gerson, à época, sepultou a anterior "lei do murici, cada um trata de si".
A maioria das leis aprovadas pelas Casas Legislativas não pegam, mas esta criada pela informalidade popular pegou e vai levar tempo para ser revogada.
É impressionante, mas quem mais levou a Lei do Gerson ao pé da letra foram às autoridades do país.
Eles estão diariamente preparados "para levar vantagem em tudo".
De quando em vez um exagera é cai nas garras da polícia, mas são tão poucos, que cabem nos dez dedos das mãos. Para desgraça do país, nunca são punidos. Submergem um tempo e depois emergem para praticar novamente o que prega a Lei do Gerson.
Infelizmente, não há perspectiva de revogação da referida lei em curto prazo, ou a médio ou em longo prazo. Afinal, os que mais a utilizam, são os que têm o direito de revogá-la. Pelo visto, não o farão nunca.
Isso fica claro com os sucessivos escândalos.
Após a redemocratização do país em 1985, o país já conviveu com maracutaias nos governos Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula.
Em todos os escândalos, políticos levam vantagem a partir do roubo de recursos públicos. São tantos e sucessivos assaltos que a perversão se banalizou, pois a impunidade campeia nesses casos.
É uma praxe com raras exceções.
A sociedade em 1992 foi às ruas e apeou Collor e sua turma do poder. Muita gente achou que a Lei do Gerson havia sido revogada.
Qual nada, logo em seguia surgiram "os anões do Orçamento" e daí para frente um sem fim de escândalos.
O pior de tudo é que todos os infratores estão impunes e convivem numa boa com os governantes de plantão.
Hoje, estão todos sob as asas protetoras de Lula.
Portanto, tenham certeza. O propinoduto em cartaz na mídia terá o mesmo destino dos anteriores: a impunidade.
Afinal, a maioria das autoridades tem o rabo preso."

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