Outro fato que devemos observar, é que
o processo de desmanche deve ocorrer levando-se em consideração os esforços
sofridos pela estrutura do navio. Buscando sempre a redução ao máximo dos
mesmos. Não se pode correr risco semelhante ao do antigo navio “Mariângela
Matarazzo”, que ao ser desmanchado de forma incorreta acabou por partir-se ao
meio. Pondo em risco as águas do Guaíba, e gerando uma operação que envolveu
diversos órgãos públicos para solucioná-la. Este risco esta minimizado no caso
atual, tendo em vista a larga experiência do engenheiro Jorge Peña, que como
ex-funcionário do Estaleiro Só, trabalhou em muitas operações de desmanche de
embarcações ali realizadas.
Cabe também lembrarmos, que a remoção
dos navios de origem paraguaia estava sendo solicitada pelo Ministério Público.
Que em ação, cobrava da SPH a iniciativa da retirada não só das embarcações,
como dos resíduos lá existentes. E que diante das circunstâncias foi feito um
trabalho em conjunto com a FEPAM, Marinha do Brasil, Procuradoria Geral do
Estado, no intuito de convencimento de que a venda das embarcações era o melhor
caminho para solucionar o caso. Pois além de retirar do Estado o ônus da
operação de limpeza dos mesmos, dava agilidade ao processo como um todo. Pois
no que dependia da burocracia estatal, além de ser um processo lento, o mesmo
sairia muito mais caro do que se tocado pela iniciativa privada. E mesmo assim,
o processo arrastou-se por quase todo o ano de 2011.
Diante dos fatos, cabe a todos nós saudarmos o andamento do trabalho, cujo resultado será a solução de um problema não só estético, mas principalmente de saúde e segurança da navegação e do meio ambiente.
Diante dos fatos, cabe a todos nós saudarmos o andamento do trabalho, cujo resultado será a solução de um problema não só estético, mas principalmente de saúde e segurança da navegação e do meio ambiente.
Foto 1 – Navio “General Bernardino
Caballero” em sua configuração inicial.
Foto 2 – Navio “General Bernardino
Caballero”, já sem o mastro do castelo de proa sendo preparado para retirada
dos mastros de carga.
Foto 3 – Início da retirada dos mastros
de carga do navio “General Bernardino Caballero”.
Foto 4 – Navio “General Bernardino
Caballero” já sem os mastros de carga.
Fotos: Carlos Oliveira
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