O
transporte deste tipo de produto é rotineiro, e serve para o abastecimento dos
navios mercantes que passam pelo porto de Rio Grande. O fornecimento do produto
tem como origem a Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, que produz o
combustível consumido pelas embarcações comerciais. Em Rio Grande o mesmo é
armazenado em tanques, e repassado a outras embarcações que os levam
diretamente para os navios que necessitam do reabastecimento. Este tipo de
operação não pode ocorrer nas águas do Guaíba, e não é raro o navio mercante de
longo curso que aqui aporta realizar a operação de reabastecimento em Rio
Grande e não na capital do Estado. Por ser uma operação que apresenta risco ao
meio ambiente, uma série de cuidados são tomados sempre que
há carregamento ou descarregamento do navio, ou o abastecimento dos navios
mercantes. Neste caso, são colocadas barreiras flutuantes de contenção ao redor
da embarcação, no intuito de evitar que algum óleo que vaze na água e se
espalhe no meio ambiente. As equipes encarregadas pelas operações também
recebem treinamento específico, a fim de operarem dentro dos mais rígidos
padrões de segurança internacional.
Do
ponto de vista econômico, podemos chamar a atenção que o transporte deste
volume de combustível pela hidrovia é muito mais seguro e barato. Pois carga
semelhante teria de ser embarcada no mínimo em 128 caminhões tanque. Resultando
em um custo mais elevado no tocante ao frete, e num risco muito maior de
acidentes. Pela hidrovia este custo além de ser bem menor, tem a certeza de que
a percentagem de acidente é infinitamente menor.
Foto: Carlos Oliveira
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