sexta-feira, 22 de junho de 2012

Atraca em Porto Alegre o navio mercante “Pomorze”.

Atracou na manhã desta quinta-feira (21) o navio mercante “Pomorze”, de bandeira de Bahamas. A embarcação que mede 189,97 metros de comprimento e possui 28,50 metros de largura trouxe a Porto Alegre, um carregamento de 9.600 toneladas de Fosfato Diamônio – DAP, originalmente embarcadas no porto de Tampa, Estados Unidos. Em sua viagem o navio fez sua última escala no porto de Rio Grande. Lá ele descarregou 21.040 toneladas de DAP. 
Um fato que chama a atenção é o atual perfil do comércio de fertilizantes no Brasil. Há alguns anos atrás, cada empresa importadora contratara um navio exclusivamente para transportar sua compra. E o mesmo ia distribuindo a mercadoria nos vários portos brasileiros. Hoje é muito comum que um navio venha com carga para o mais variado número de clientes. Essa racionalização no processo de compra releva não só uma racionalização no processo de compra de um produto. Como também as empresas optaram por fazer compras mais regulares ao invés de uma grande compra. Fato que exige das mesmas ter uma grande área apropriada para o armazenamento dos produtos. Ao se fazer compras de volumes menores, se sincroniza a demanda com a oferta. Se evita a imobilização de capital por um período muito grande, e se dá agilidade ao fluxo de caixa. Assim sendo, na passagem do “Pomorze” pelo porto de Rio grande, o mesmo descarregou sua carga para sete clientes distintos: Fertilizantes Multifértil (1.100 toneladas), Fertilizantes Heringer (2.200 toneladas), Joaquim Oliveira S/A Participações (2.420 toneladas), Ourofértil Fertilizantes (2.860 toneladas), Coxilha Indústria de Fertilizantes e Corretivos (4.620 toneladas), Fertilizantes Piratini (7.040 toneladas) e Universal Fertilizantes – Unifértil (759,928 toneladas).
Esta realidade também permite que as empresas menores, consigam fazer concorrência com as grandes multinacionais que atuam no setor. Sem este recurso, sua sobrevivência no mercado competitivo da indústria de fertilizantes seria muito mais difícil. Já que as multinacionais podem trabalhar praticando preços menores sem necessariamente terem prejuízo. Pois o mesmo é absorvido pelo mercado de outros países. E para a indústria nacional, este processo não é possível de ocorrer sem comprometer a saúde financeira das mesmas.
Fotos: Carlos Oliveira





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