quinta-feira, 27 de setembro de 2012
“MSC Uganda” um exemplo da indústria naval sul-coreana liga o Estado ao comércio exterior.
O navio porta-contêiner “MSC Uganda” que faz a linha entre o porto de Buenos Aires e os Estados Unidos passou pelo porto de Rio Grande. O navio que atracou às 19:05 de terça-feira (25) operou com 600 contêineres no TECON Rio Grande. Numa operação que envolveu o carregamento de 400 contêineres de 40 pés e a descarga de outros 200 contêineres de 40 pés. E hoje às 12:45 já partia rumo ao porto de Santos.
Construído no ano de 1997, pelo estaleiro Hyundai Heavy Industries, da cidade de Uslan, Coréia do sul. O navio que foi o casco número 1008, deste estaleiro foi projetado para transportar 4.545 TEUs, dos quais 300 do tipo refrigerado. Sua construção iniciou no dia 16/04/1997, e seu lançamento na água ocorreu em 26/07/1997. Sendo entregue pronto no dia 15/10/1997. Medindo 294,12 metros de comprimento e possuindo uma largura máxima de 32,20 metros, este navio representa muito bem a eficiência e o profissionalismo dos construtores navais coreanos. Equipado com um motor de nove (09) cilindros, modelo 9K90MC-C, fabricado pela própria Hyundai, ele desenvolve 41.040 Kw de potência.
Operado pela MSC Mediterranean Shipping, o navio é mais uma das alternativas a quem quer importar ou exportar. Infelizmente ainda não possuímos a opção completa. Aquela em que o contêiner possa ser embarcado no interior de nosso estado em uma barcaça e ser levado diretamente ao porto em Rio Grande. Isto além de acarretar um custo mais elevado. Considerando-se o preço do frete e do seguro, acarreta um nível maior de poluição de nosso meio ambiente, e um gato maior de combustível fóssil para executar a mesma coisa que um barco poderia fazer. Fica aqui a esperança de que em breve esta situação possa mudar.
Na fotografia, podemos ver a barcaça “Porto de São Pedro”, de propriedade na Navegação Guarita, no breve período em que os contêineres foram transportados pela nossa malha hidroviária. É esta realidade e capacidade que devemos lutar para recuperar. Não podemos ficar presos ao transporte rodoviário como única forma de transporte de nossa produção. Pois seus custos são elevados para quem o contrata e para o povo gaúcho, que tem de manter as estradas com recursos tão difíceis de conseguir.
Foto: Carlos Oliveira
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