domingo, 23 de setembro de 2012

Do rio Gravataí para o mundo.


A fotografia desta matéria foi tirada há alguns anos. Nela o navio-tanque “Guaporé”, com sua pintura original, sendo abastecido pela barcaça-tanque “Ipirol”. Se para nós abastecer um carro de passeio é um fato corriqueiro, ver um navio sendo abastecido é algo bem menos comum. No entanto assim como os veículos que trafegam pelos nossas ruas e estradas precisam ser reabastecidos, os navios necessitam de combustível. Mas para tal, a figura do posto de gasolina é algo muito raro. O normal é que os navios sejam abastecidos por outros navios menores, que cumprem somente esta missão.

Nos textos que tem sido vinculados aqui, vários fizeram menção aos barcos carregados com combustível que partem do rio Gravataí. Ali, no terminal de uso privado que a empresa Petrobras possui, é que os mesmos são carregados. Com produto produzido pela Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, e que visam não só abastecer veículos, mas também navios. E como o nosso grande porto marítimo esta em Rio Grande, é para lá que esta produção é enviada e armazenada. Possibilitando que os navios que por lá aportem, possam ser reabastecidos quando necessário. Assim como a imensa frota de pequenas embarcações pesqueiras que por ali passam. Buscando comercializar sua produção, proteção quando o mar se faz mais violento, ou simplesmente um local seguro para o descanso de seus tripulantes.

Não é de mais dizer, que do rio Gravataí se embarca um produto que vai ganhar o mundo. Pois o combustível, quando é transferido para os navios, gera riquezas não só na sua venda, mas na prestação de serviço de quem o executa. E quando um navio ruma para o exterior, leva consigo também este produto, que não é computado como exportação, mas também não pode se dizer que não o seja.

Foto: Carlos Oliveira

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