domingo, 31 de agosto de 2014

“Guarita” atraca no terminal da Braskem em Rio Grande.

A barcaça-tanque “Guarita” de propriedade da navegação Guarita e prestando serviço para a empresa BRASKEM. Atracou às 22:55 da noite de segunda-feira (21/JUL) no píer operado por esta empresa no Porto se Rio Grande. Fundeada desde às18:10 da sexta-feira (18/JUL) quando lá chegou proveniente de Truinfo. Ela somente agora recebeu a liberação de atracação para descarregar as 1.900 toneladas de MTBE que possuía em seus tanques. Em uma operação que teve seu início às 23:40 daquela mesma noite. Para quem não sabe, o MTBE é um aditivo utilizado no combustível. E isto mostra a versatilidade do nosso polo petroquímico. Cuja gama de produtos é muito mais variada do que se pensa. Fato que eleva sua importância para a economia gaúcha e brasileira.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Azul” segue para ser carregada em Guaíba.

A barcaça graneleira “Trevo Azul” de propriedade da Navegação Aliança, seguiu no meio da manhã de segunda-feira (21/JUL) de Porto Alegre para a cidade de Guaíba. Lá ela deverá atracar no terminal de uso privado da CMPC Celulose Rio-grandense. Para ser carregada com 3.000 toneladas de celulose. Este produto tem como destino imediato o porto de Rio Grande. Aonde, no Porto Novo, deverá ser armazenado antes de ser reembarcado em um navio maior que o levará para o exterior.

Como podemos observar. A utilização da navegação por parte das grandes indústrias é algo muito comum. Fazer com que este fato seja incluído no pensamento das empresas de médio e pequeno porte é trazê-las para uma realidade que elas desconhecem. E que podem lhes dar um ganho em competitividade. Já que com um custo de frete menor, estas empresas podem reduzir o custo final do seu produto. Atraindo a atenção dos seus clientes. E propiciando um aumento de suas vendas. Fato sempre desejável por todo empresário.

Foto: Carlos Oliveira

UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

“Eco Energia I” chega carregada de combustível.

A barcaça-tanque “Eco Energia I” chegou ás 10:19 da manhã de segunda-feira (21/JUL) a Porto Alegre. Vinda de Rio grande aonde foi carregada com combustível no píer operado pela PETROBRAS. Ela trouxe óleo Diesel S10, cujo consumo em nosso estado é maior do que a produção. Desta forma sua viagem serviu para garantir o perfeito abastecimento deste produto. Fato importante, pois quando há algum problema deste gênero a reação negativa é imediata. Olhando por este prisma. Nós conseguimos ver o quanto é importante o trabalho executado pela nossa navegação interior. Que cumpre uma parte desta grande engrenagem que envolve outras refinarias, outros centros de distribuição e outros navios. Para que tudo possa dar certo. É esta forma de ver e trabalhar que nossos governantes deveriam ter. Isto é ser profissional. É ser competente. E é isto que nós devemos cobrar do Estado e dos políticos e funcionários públicos que compõe a nossa administração pública.

Pensem nisso e em ajudem a mudar esta situação!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Rio Grande” parte de Canoas para Rio Grande.

Partiu no meio da manhã de segunda-feira (21/JUL) de Canoas para o porto de Rio Grande a barcaça-tanque “Rio Grande”. Seu destino é o terminal de uso privado da empresa Bianchini, localizado na área do Super Porto; Aonde ela deverá ser carregada com 1.000 toneladas de óleo de soja. Que será empregado na produção de biocombustível, na unidade industrial da Bianchini de Canoas.

As viagem para este fim tem aumentado nos últimos dias. Demonstrando o quanto a navegação é importante. Para que tenhamos um meio ambiente mais limpo.

Foto: Carlos Oliveira

“Guapuruvu” transporta combustível produzido em Triunfo.

Eram 13:16 da tarde de segunda-feira (21/JUL) quando a barcaça-tanque “Guapuruvu” foi fotografada navegando pelo canal do Cristal.

Vinda do terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Seu destino era o píer petrolífero operado pela empresa Braskem no porto de Rio Grande. Aonde ele deverá descarregar as 2.000 toneladas de óleo Diesel do tipo “S-500”, também conhecido como “GASOIL”; e as 700 toneladas de gasolina comum.

Lá em Rio Grande o produto deverá ser armazenado até o momento de ser reembarcado em um navio maior. Para somente então seguir sua viagem para fora de nosso estado.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Vermelho” é carregada com glúten de trigo.

A barcaça graneleira “Trevo vermelho”, que pertence a Navegação Aliança, atracou ás 13:15 da tarde de segunda-feira (21/JUL) no Porto Novo de Rio Grande. Lá às 21 horas iniciou-se o trabalho de carregamento de seus porões com cerca de 4.000 toneladas de glúten de trigo. Que possuem como destino a região metropolitana de Porto Alegre. O produto de origem argentina é muito utilizado na alimentação humana. E por ser transportado por via fluvial, isto resulta na redução do seu custo. Fato sempre benéfico aos consumidores. Já que as demais alternativas de transporte, embora mais rápidas, não possuem a mesma eficiência e capacidade de transporte quando comparadas com o poder das embarcações. É por este motivo que eu vivo a divulgar a navegação. Pois ela é importante economicamente e necessita de uma maior divulgação entre o meio empresarial.

Foto: Carlos Oliveira

PARTIR VAZIO UMA REALIDADE DE NOSSO PORTO.

Era 13 horas de domingo (20/JUL) quando o navio mercante “African Starling” desatracou do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre. Assim como todos os demais navios mercantes do tipo graneleiros que aqui tem atracado; e com os que estão por vir. Ao partir, ele o faz com seus porões totalmente vazios.


Diante deste fato marcante. É de se questionar para que serve o porto de Porto Alegre. Já que como porto ele só recebe carga. Pouquíssimas cargas são embarcadas por ele. E me arrisco a dizer que ao final de um ano o total de operações deste tipo não totalizam 05 (cinco) ocasiões.

Esta situação é, na verdade uma verdadeira anomalia em se tratando de Porto Alegre. Já que no seu passado o porto era muito ativo. Recebendo e enviando todo o tipo de carga que se possa imaginar. Movimentando mais de um milhão de toneladas por ano, somente em cabotagem. Que é a navegação entre portos brasileiros. Estes dados existem. Eles são históricos e revelam o quanto nosso porto decresceu em termos de atividade ao longo dos últimos anos. Recuperar esta realidade é importantíssimo para que nós tenhamos uma economia melhor. Recuperar este brilho e esta força vai, sem nenhuma sombra de dúvidas, impulsionar a nossa economia. E é por isto que eu luto. Pois eu sei, eu conheço este potencial. E eu não vejo futuro no nosso Estado, sem a recuperação da sua estrutura hidroviária e portuária. Ela é o instrumento de infraestrutura logística que pode alavancar nossa economia. Tornando-nos mais competitivos. Gerando mais empregos. E auxiliando na geração de riquezas e na distribuição de renda.

Pensem nisso e me ajudem a fazer do nosso Estado um Rio Grande melhor.

Muito obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

“Trevo Norte” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Trevo Norte” realizou mais uma viagem transportando cavacos de madeira para o porto de Rio Grande. O produto foi carregado junto ao terminal de uso privado (TUP) da empresa Mita. Que se localiza as margens do rio Taquari. Ao todo, nesta viagem foram transportados 1.700 toneladas do produto. Que tem como destino o mercado externo. A chegada da “Trevo Norte” ao seu destino, o terminal marítimo Luiz Folgiatto, ocorreu ás 11:10 da manhã de domingo (20/JUL). Sendo que a operação de descarga se iniciou no turno da tarde, mais precisamente ás 16:30.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Nordeste” segue para Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Nordeste” partiu no final da tarde de domingo (20/JUL) de Canoas rumo ao porto de rio Grande. Em seus porões ela estava transportando 3.000 toneladas de bagaços e outros resíduos sólidos. Resultantes do processo de esmagamento de grãos. E que servem para a produção de óleo vegetal. Este produto é oriundo da empresa Bianchini. Que possui seu parque industrial as margens do rio dos Sinos. E se vale do seu terminal de uso privado (TUP) para dali embarcar sua produção diretamente nas embarcações que a vão transportar.

Este fato revela o quanto o rio dos sinos poderia ser melhor aproveitado pelas empresas. Não só para escoar sua produção, como também para receber os insumos que elas necessitam. Incentivar este melhor aproveitamento do recurso hídrico e dar condições para que ele se desenvolva é o melhor caminho para termos um futuro melhor. Pois o transporte por embarcações é não só mais econômico, como menos poluidor. Contribuindo desta forma para termos uma produção mais limpa e auxiliando na. preservação do meio ambiente.

Pensem nisso e junte-se a mim na difusão desta ideia.

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Navio mercante “Mount Hikurangi” parte vazio de Porto Alegre.

Partiu vazio do cais Navegantes, do porto de Porto Alegre, no início da tarde de domingo (20/JUL) o navio mercante “Mount Hikurangi”. Este fato ocorreu após ele ter descarregado o final de sua carga de fertilizantes. Reafirmando que o porto de Porto Alegre é sempre o último porto que os navios visitam quando possuem alguma carga. E de que daqui, nenhum navio graneleiro parte com carga. Embora o porto no passado tenha tido operações deste tipo. E possua nos silos da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, capacidade para armazenar parte de nossa safra agrícola e transferi-la para navios.


É por estas e outras que o nosso porto não consegue se afirmar como um instrumento de logística na economia do nosso estado. Na verdade o porto esta abandonado. Não há uma política para torná-lo viável economicamente naquilo que é o seu objetivo básico: ser um porto comercial.

Este erro é o grande responsável pelo fato de nós termos uma das cestas básicas mais caras do Brasil. Pois tudo o que recebemos de outros estados vem basicamente rodando pelas estradas. Pagando pedágio. Pagando seguro mais elevado, já que caminhões são furtados e sofrem acidentes. Consumindo mais combustível. Gerando mais poluição.

O oposto desta realidade existiu não faz muito tempo. E ele incluía a vinda de produtos para os nossos supermercados por via marítima. No qual não se pagando pedágio. O seguro é muito menor. Pois navios dificilmente se acidentam. Não perdem sua carga nem são roubados. Consome muito menos combustível e por este motivo também poluem menos. Naquela época existia uma política que privilegiava o transporte por via marítimo e fluvial. Que tratava dos portos com a devida atenção que eles merecem. Pois se sabia o seu valor econômico e estratégico. Com relação ao transporte, temos de admitir, que ele era um pouco mais lento. Isto não se pode negar. Mas era muito mais eficiente e eficaz. E com um bom planejamento a carga chegava na data certa. Pois é assim ainda hoje. Basta ver como funcionam os navios que o executam mundialmente.

É por este motivo que chamo a atenção dos leitores para o assunto. E os convido a refletir. Pois a situação atual de nossos portos interiores e da própria hidrovia é muito precária. Ela exige uma mudança de postura imediata. E é por isto que eu luto. Para que o povo tome consciência do fato e da necessidade. E assim passe a cobrar de nossos governantes mais atenção e comprometimento para com esta causa tão nobre de nossa economia.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

“Trevo Sudeste” atraca no TUP da BUNGE.

A barcaça graneleira “Trevo Sudeste” de propriedade da Navegação Aliança, atracou às 11 horas da manhã de domingo (20/JUL) no terminal de uso privado (TUP) da multinacional BUNGE. Localizado na área do Superporto de Rio Grande, este terminal esta capacitado para carregar e descarregar navios de grande porte. Contribuindo desta forma para o sucesso deste porto. Que movimente muita carga a granel. Seja ela fertilizante, que nós importamos; ou grão, principalmente de soja. Que nós exportamos.
No caso que envolve esta operação com a barcaça “Trevo Sudeste”. O trabalho vai envolver a descarga de 3.000 toneladas de soja triturada. Produto embarcado no município de Canoas e que se destina ao mercado externo. Já que no mesmo terminal se encontra atracado o navio mercante “Santa Paula”, de bandeira panamenha. Medindo 225 metros de comprimento e possuindo 32,20 metros de largura, o navio veio buscar soja triturada. Devendo embarcar a expressiva marca de 65.000 toneladas do produto. Sua atracação ocorreu às 21:45 da noite de segunda-feira (14/JUL). E seu próximo destino será o porto de Phu May no Vietnã.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Zeugman” parte cheio de Triunfo.

O navio-tanque “Zeugman” de bandeira turca e que havia partido do terminal Santa Clara, pertencente ao Polo Petroquímico de Triunfo. Chegou e atracou no píer petroleiro da empresa Braskem em Rio Grande. Este fato ocorreu às 09:45 da manhã de sábado (19/JUL). E em seus tanques ele esta transportando 2.000 toneladas de benzeno; 1.000 toneladas de tolueno e 1.000 toneladas de óleo Diesel do tipo “S-500”, que é menos filtrado. E se destina a veículos mais antigos.

Tanto o tolueno, quanto o benzeno são produtos que deveram ser descarregados diretamente no navio-tanque “Carlos Maersk”. Que se encontra atracado neste píer desde às 09:50 do dia anterior. Já o óleo Diesel ficará armazenado nos tanques do terminal para posterior embarque em outro navio.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Celanova” parte carregado de Triunfo.

O navio-tanque espanhol “Celanova” partiu do terminal Santa Clara, pertencente ao Polo Petroquímico de Triunfo, no sábado (19/JUL). Em seus tanques ele estava transportando um carregamento de 3.150 toneladas de hidrocarbonetos acíclicos. Que deveram ser descarregados no píer petroleiro operado pela empresa Braskem, no porto de Rio Grande. Lá este produto será armazenado para posterior embarque. Garantindo desta forma que um único navio passa transportar mais produtos. O que representa um ganho econômico muito bom. Pois, ao se utilizar uma embarcação com maior capacidade, se economiza no frete. Lamentavelmente este princípio não vale para o terminal Santa Clara. Por motivo da limitação do calado em 5,18 metros de profundidade. O que demonstra o descaso dos responsáveis pela administração de nossa hidrovia interior. Que se limitam e se contentam com o que se planejou a 100 ano
s atrás. Nos primórdios da República Velha.

Mudar esta situação é buscar recolocar o nosso estado na rota de investimentos. Pois todo e qualquer local que possua um porto atualizado é um local dinâmico e atrativo economicamente. Pensem nisso e me ajudem a difundir esta ideia.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Porto de São Pedro” e “BRANAVE V” transportam soja em grão.

As barcaças graneleiras “Porto de São Pedro” e “BRANAVE V” ambas de propriedade da Navegação Guarita e navegando em comboio transportaram um carregamento de soja em grão para Rio Grande. O volume total do produto foi, respectivamente de 2.800 e de 1.700 toneladas. Que teve como destino o terminal marítimo Luiz Fogliatto. Aonde elas atracaram às 11:15 da manhã de sábado. Para iniciar a operação de descarga às 23:30 da noite do mesmo dia.

Com relação ao fato das barcaças navegarem em comboio. Nos dias de hoje somente a Navegação Guarita realiza este tipo de navegação. Que é muito comum nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Mas que no Rio Grande do Sul enfrentou algumas dificuldades na Lagoa dos Patos. Que devido suas características de onda e vento. Em alguns casos torna a navegação mais difícil. Mas que por outro propicia um desafio aos engenheiros navais, para superarem as dificuldades com estudo e tecnologia. E certamente, no futuro isto terá uma resposta satisfatória. E quem sabe impulsionará novamente este tipo de navegação em nossas águas interiores.

Foto: Carlos Oliveira

“Prof. Lelis Espartel” transporta soja em grão.

A barcaça graneleira “Prof. Lelis Espartel” realizou mais uma viagem entre os municípios de Canoas e Rio Grande. Carregada com 3.064,95 toneladas de soja em grão. Produto este embarcado pelo terminal de uso privado (TUP) da empresa Bianchini. Que fica as margens do rio dos Sinos. A barcaça atracou às 21:10 da noite de sábado (19/JUL) junto ao terminal marítimo Luiz Fogliatto, de Rio Grande. Para lá descarregar mais um pouco da nossa safra agrícola. Fonte de renda inquestionável para o país. E que é fruto de muito trabalho sério e competente realizado no campo.

Foto: Carlos Oliveira

Bianchini de Canoas envia farelo de soja para Rio Grande.

Um comboio formado pelas barcaças graneleiras “Porto de Viamão“ e “BRANAVE VI” foi enviado para o Porto Novo de Rio Grande pela empresa Bianchini. As embarcações de propriedade da Navegação Guarita. Foram carregadas na unidade industrial da Bianchini de Canoas, que fica as margens do rio dos Sinos. E levaram respectivamente 2.500 e 1.700 toneladas de farelo de soja do tipo lowpro. A atracação das embarcações ocorreu ás 19:40 de sábado (19/JUL). E não pode ser realizada no terminal de uso privado da empresa, em Rio Grande, devido a limitações que o mesmo esta sofrendo momentaneamente.

O importante para nós é poder constatar o quanto a navegação interior pode auxiliar aos setores agrícola e industrial. Transportando com rapidez e eficiência parte da nossa produção. A um custo muito mais baixo se comparado ao transporte rodoviário.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Oeste” transporta cavacos de madeira.

A barcaça graneleira “Trevo oeste” atracou às 22:35 da noite de sexta-feira (18/JUL) no terminal marítimo Luiz Folgiatto, de Rio Grande. Em seus porões ela estava transportando 1.500 toneladas de cavacos de madeira. Produto proveniente da empresa MITA. Que possui sua instalação industrial as margens do rio Taquari. Aonde também fica o seu terminal de uso privado (TUP).

A operação de descarga se iniciou às 23:15 daquela mesma noite. E o importante é destacarmos o esforço do setor industrial em enviar sua produção pela nossa hidrovia. A navegação pelos rios Taquari e Jacuí é desprovida de qualquer investimento publico no sentido de melhorá-la. O que é um atraso para um estado como o nosso. Que possui um enorme potencial de rios navegáveis. Mas que por estarem abandonados de políticas públicas não são devidamente explorados. Reverter esta situação é, por si só, um grande desafio de qualquer governo. E é por isto que eu luto. Para reverter esta situação de abandono. E com isto criar melhores condições de infraestrutura para o nosso setor produtivo. Pois com esta não pode ficar.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Branco” atraca na empresa Yara de Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Branco” de propriedade da Navegação Aliança, atracou ás 16:20 da tarde de sexta-feira (18/JUL) no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil fertilizantes. O TUP que se localiza na área do Super porto, é plenamente capacitado para realizar operações de carga e descarga de grandes navios graneleiros. E por isto é muito visado por quem deseja exportar sua produção agrícola. Bem como para receber fertilizantes que aqui chegam.

Nesta operação que envolve a barcaça graneleira “Trevo Branco” a previsão é de que ela seja carregada com aproximadamente 4.000 toneladas de fertilizante. Que terá como destino uma das duas unidades da empresa localizadas as margens do rio Gravataí. De onde o produto será processado antes de ser comercializado.

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Azul” é carregada novamente com clinquer em Pelotas.

Mais uma vez a barcaça graneleira “Trevo Azul” atracou no terminal de uso privado da empresa CIMBAGÉ, em Pelotas para ser carregada com clinquer. Este fato ocorreu na quarta-feira (16/JUL). E teve o seu término na sexta-feira (18/JUL) quando a barcaça partiu carregada com3.086 toneladas de clinquer. O destino do produto é a região metropolitana de Porto Alegre. Aonde a empresa CIMBAGÉ possui uma unidade de preparo de cimento no município de Nova Santa Rita.

Mas o mais importante é podermos constatar o potencial do transporte de cargas por embarcações nos municípios de nosso estado. Estimular e trabalhar pelo incremento deste tipo de transporte é muito importante. Não só pela questão da redução de custos. Mas, principalmente pelas potencialidades que o mesmo possui. Pensem nisso e me ajudem a tornar o tema mais conhecido entre a população de nosso estado.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

BARCO CISNE enfrenta os mandos e desmandos da empresa Porto Cais Mauá.

Desde que o processo de revitalização do cais Mauá iniciou. E que o grupo de investidores espanhóis pôde assumir o espaço ganho no processo licitatório. A empresa que administra o barco “Cisne Branco” passou a ter sérias dificuldades para trabalhar.

MUDANÇA DE LOCAL



Inicialmente, a título de viabilizar o trabalho de restauração, o local de atracação da embarcação foi alterado. Deixou de ser junto ao Portão Central para ser no espaço entre os armazéns B2 e B3.

FORNECIMENTO DE LUZ

O fornecimento de luz, que antes existia foi cortado. Isto obrigou a empresa a providenciar um gerador funcionando dia e noite. Pois como a embarcação possui sistema de bar e copa, seus freezeres e refrigeradores precisam de energia dia e noite. Como resultante se teve um aumento das despesas. Tendo em vista que o combustível que alimenta o gerador é muito mais caro do que a luz da Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE.

FORNECIMENTO DE ÁGUA

Outro serviço que foi suspenso foi o de fornecimento de água potável. Que agora tem de ser comprada de caminhão pipa. Que é muito mais cara e exige o deslocamento do navio do cais Mauá para o cais Navegantes. Aonde ainda existe um espaço de cais livre para as embarcações realizarem este tipo de operação.

ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL

O abastecimento da embarcação com combustível. Que antes era realizado no próprio local de atracação foi proibido. Agora não é mais permitida a entrada do caminhão tanque no espaço PRIVATIZADO do cais Mauá. Com isto a embarcação tem de se deslocar até o cais Navegantes. Para lá, somente lá, poder ser abastecida de óleo Diesel. Gastando tempo e consumindo combustível para realizar uma operação que antes era muito mais fácil e rápida.

O FIM DO ESCRITÓRIO

Enquanto esteve localizado junto ao Portão Central. A empresa locava um espaço mínimo do interior do armazém B. Pagava para utilizar este espaço, assim como pagava pela luz que consumia e pela água fornecida. Coma troca do espaço. A primeira foi a perda do espaço para escritório. No máximo lhes foi permitido colocar uma mesa e algumas cadeiras no pátio, a céu aberto. E lá ficava o funcionário encarregado de vender as entradas para o barco “Cisne Branco”. Sofrendo com o Sol forte, com a chuva, com o vento frio do inverno e o calor insuportável do verão. Com muito custo foi autorizado a instalação de um trailer no pátio. E com isto se pode o mínimo de estrutura para um escritório improvisado. Que inclui a instalação de um computador e  uma impressora.

O FIM DO ESTACIONAMENTO

Concomitantemente a tudo isto se decretou o fim da possibilidade de estacionamento no espaço PRIVATIZADO do Cais Mauá. Quem quisesse passear, tinha de deixar o seu carro na rua ou em um estacionamento pago. Cujo valor pode ser inclusive mais caro do que o da entrada na embarcação.

O passeio noturno foi totalmente comprometido. Pois a facilidade que se tinha de poder passear e ao chegar ter o seu carro próximo deixou de existir. Já nos passeios diurnos a vinda do público também foi comprometida. Principalmente no início da decisão. Pois impedia inclusive a entrada de ônibus de excursão para realiza o e desembarque e posteriormente o embarque dos passageiros próximos ao barco.

ORDEM DE DESPEJO

Com todas as dificuldades criadas, era inevitável que um dia chegaria a ordem de despejo. E ela não tardou a acontecer. De forma autoritária. De cima para baixo. De uma empresa que nunca quis conversar. E sempre fechou as portas para a negociação. Pois eles eram os novos donos da área pública que acabara de ser PRIVATIZADA.  Foi dado um prazo para a saída do local.

Ocorre que o barco de passeio “Cisne Branco” é um marco na história do turismo na cidade de Porto Alegre. E como tal ele possui especial, que reconhece sua importância para o turismo e a boa divulgação da beleza da capital do Estado dos gaúchos. E nesta hora os amigos se fizeram presentes e auxiliaram na defesa dos interesses do bom serviço de turismo que ele sempre fez.

A NULIDADE DA SPH.

A superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, autarquia para quem o Governo federal concedeu o direito de explorar comercialmente o Porto Organizado de Porto Alegre. Quando consultada sobre o assunto se limitou a dizer que não poderia fazer nada. E o que é pior. Sugeriu como alternativa de local de atracação o espaço da Usina do Gasômetro. Um local que já esta tomado por outras embarcações. E com sérias limitações.

A INCOMPETÊNCIA DO SETOR DE HIDROVIAS DA SPH

A SPH, como o seu próprio nome define possui um setor que trata da administração de portos e outro que cuida da hidrovia. Pois mesmo tende um setor dedicado para este assunto. Partiu desta autarquia a sugestão de levar o barco para o espaço da Usina do Gasômetro. Ocorre que naquele local, há sérias limitações para uma embarcação do tamanho e do porto do barco “Cisne Branco”.  E existência de pedra, nem a baixa profundidade (calado) permitem ao “Cisne Branco” operar ali com segurança. E em se tratando de um barco de passeio. Segurança é tudo. Ou seja, ao invés de ajudar. Os engenheiros e os técnicos especializados da autarquia sugeriram algo inviável de ser executado. E que poria em risco a vida dos passageiros, a segurança da embarcação e o meio ambiente. Pois em todo acidente com embarcação sempre há o risco de vazamento de combustível.

A VOZ SENSATA

Coube a Delegacia da Capitania dos Portos em Porto Alegre o papel de barrar a ida do barco “Cisne Branco” para o local sugerido pela SPH. A voz sensata e competente da Marinha do Brasil, que é a nossa autoridade marítima pôs um fim no devaneio de quem deveria ter mostrado competência e não o fez, a SPH.

A DIMENSÃO DO CASO

A dimensão do caso enfrentado pelo barco “Cisne Branco” se espalhou. E as dificuldades chegaram ao Palácio do Planalto. Que de Brasília teve de sugerir, ou melhor orientar, ao Governo do Estado que escutasse o que os empresários proprietários do barco estavam pedindo. Que era não um tratamento privilegiado, mas sim, simplesmente justo para com a empresa. Que é pioneira no turismo fluvial. E que esta sofrendo as consequências de um processo de licitação que o Estado do Rio Grande do Sul realizou. Cheio de problemas e irregularidades. E que agora tem de ser solucionadas com muita boa vontade e inteligência. E com o assunto diz respeito ao porto. Que é queiram ou não, bem ou mal, administrado pela Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Que esta autarquia deveria deixar de ser tão omissa e passasse a ter uma postura mais colaborativa no estudo e na análise do caso.

TURISMO É PARA QUEM SABE FAZER

Na verdade fazer turismo exige muito mais do que boa vontade. É precisa saber fazer. É preciso se dedicar. É preciso estudar e aprimorar o que se faz. Diante de todas as dificuldades enfrentadas por quem comprovadamente sempre fez turismo fluvial em Porto Alegre. É de se questionar se quem ganhou o processo de licitação para exploração turística do cais Mauá, sabe fazer turismo. Do jeito como o assunto foi tratado até agora várias dúvidas surgiram. E elas sinalizam para a inexperiência do grupo vencedor do processo. Se isto se confirmar. Será uma pena para todos nós. No entanto, temos de aproveitar o momento para retirar dele o que há de bom. A aprendizagem de como agir e proceder. E o que não podemos fazer, sob pena de cometermos erros grosseiros.

É por este motivo que eu fiz questão de abordar aqui o caso do barco de turismo “Cisne Branco”. Pois de sua historia vários ensinamentos podemos tirar. E o bom conhecimento não é de mais.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

UMA HISTÓRIA PARA REFLETIR

Navio mercante “Mount Hikurangi” atraca em Porto Alegre.


O navio mercante de bandeira chinesa “Mount Hikurangi” atracou às 10:40 da manhã de forte nebulosidade e céu encoberto de quinta-feira (17/JUL). Registrado no porto de Hong Kong, o navio ostenta concomitantemente as bandeiras deste território e da República Popular da China. Com 175,53 metros de comprimento e largura máxima de 29,40 metros, o “Mount Hikurangi” trouxe em seus porões um carregamento estimado em 7.000 toneladas de fosfato monoamônico – MAP e 3.000 toneladas de fosfato diamônico – DAP. Ambos os produtos são matéria prima básica para a produção de fertilizantes. A origem deste produto é os Estados unidos. Sendo que ele foi embarcado pelo porto de Tampa. E antes de chegar a Porto Alegre o navio realizou uma escala no porto de rio grande. Ocasião em que descarregou 14.015,38 toneladas de DAP e 4.998,43 toneladas de MAP.

Lendo tudo o que foi escrito acima devemos parar para pensar um pouco sobre como esta história se apresenta para nós. E o que ela quer nos dizer.  Vejam que um porto é o lugar de encontros. Aonde um navio de bandeira chinesa, transportando uma carga de origem norte-americana. Atraca para descarregar matéria prima para a fabricação de fertilizantes. Que vão ser empregados no campo. Para produção prioritariamente de soja. Que é exportada, em sua grande maioria para o mercado chinês. E que com isto vai gerar renda para o agricultor. Que paga o salário de seus funcionários. Que compram produtos e serviços em suas cidades. E com isto giram a nossa economia, distribuindo parte da riqueza aqui e nos demais estados do Brasil. Já que nós consumimos muitos produtos vindos de outros estados.

Quando nos olhamos esta história, desta maneira, as coisas se interligam com mais facilidade. E assim nós podemos entender e compreender melhor o peso e o papel de cada componente da mesma. O que eu quero dizer e chamar a atenção do leitor. É que muitas vezes nós não percebemos as relações de uma maneira clara. Por este motivo nós não sabemos valorizar algumas coisas que são muito importantes para nós. E a navegação é uma destas coisas que nós devemos valorizar. Por este motivo eu peço, se você gostou do que eu escrevi aqui. Que comente sobre este texto com outras pessoas. Pois desta forma estamos difundindo não só conhecimento, como ampliando nossos horizontes. E quando isto ocorre todos nós ganhamos. Pois povo com conhecimento sabe julgar e avaliar melhor as coisas que ele vê e que lhe dizem. Pensa por sua própria conta. E forma sua própria opinião. Pensem nisso e vamos construir juntos um Rio Grande do Sul mais forte e melhor para todos nós.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Navio-tanque “Gas Haralambos” chega com GLP.

O navio-tanque “Gas Haralambos” chegou na manhã de quinta-feira (17/JUL) a Porto Alegre. Eram 09:56 quando ele alinhou com o cais Mauá, do porto de Porto Alegre. Antes de seguir rumo ao Terminal de Gás do Sul – TERGASUL, que se localiza no município de Canoas. Lá ele atracou às 11:15 para mais uma operação de descarga, que deverá estar concluída em menos de 24 horas. Quando o navio partirá para novamente poder ser carregado.

O “Gas Haralambos” assim como o “Gas Premiership” são os dois navios-tanques que substituíram os navios da PETROBRAS na missão de abastecer o nosso estado com gás liquefeito de petróleo – GLP. É por este motivo que ele vem com tanta frequência para cá. Pois nós precisamos de GLP e sem este produto a vida moderna seria muito difícil, principalmente nos grandes centros urbanos.

Por este simples motivo, eu convido aos leitores a refletirem sobre o quanto a navegação tem a ver com as nossas vidas. Este é o primeiro passo para que nós possamos valorizá-la mais. E quem sabe termos uma política dedicada e comprometida para com este setor. Que embora poucas pessoas o relacionem com o seu dia-a-dia, é vital para todos nós. Pensem nisso!

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” é carregada com fertilizantes.

A barcaça granelera “Frederico Madörin” atracou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil fertilizantes de Rio Grande. Este fato ocorreu às 04:40 da madrugada de quinta-feira (17/JUL). E a operação de carregamento da barcaça se iniciou logo em seguida, às 05 horas.

Neste local esta previsto que a barcaça receba, em seus porões, cerca de 4.000 toneladas de fertilizante. Produto que deverá ser trazido para a unidade de processamento da Yara Brasil fertilizantes de Porto Alegre. Que fica localizado no rio Gravataí. Junto a ponte da BR 116, na divisa com a cidade de Canoas.

Foto: Carlos Oliveira

“Germano Becker” descarrega soja no Superporto de Rio Grande.

A barcaça graneleira “Germano Becker” atracou às 06:20 da manhã de quinta-feira (17/JUL) no terminal de uso privado (TUP) da empresa BUNEG Alimentos. Lá ela iniciou a operação de descarga das 4.000 toneladas de soja triturada, às 07:20 da manhã.

A BUNGE Alimentos é uma multinacional de origem norte-americana. Que negocia e comercializa grãos em todo o mundo. Sua presença em nosso estado dá uma dimensão do quanto esta empresa confia na nossa capacidade de produção. E garante para nós que o seu terminal estará sempre pronto para operar a plena potência. Escoando o nossa produção agrícola. E garantindo sua inserção no competitivo mercado internacional.

Foto: Carlos Oliveira

Navio mercante “African Starling” atraca com ureia em Porto Alegre.

O navio mercante “African Starling”, que mede 189,99 metros de comprimento e possui 32 metros de largura. Atracou às 11 horas da manhã de terça-feira (15/JUL) no cais Navegantes do Porto de Porto Alegre. Em seus porões o navio trouxe um carregamento estimado em 12.900 toneladas de ureia. Produto muito utilizado pela indústria de fertilizantes, também possui ampla possibilidade de emprego na produção de outros produtos. Que inclui desde produtos de beleza até resinas para tintas. Esta versatilidade demonstra o potencial não só do produto. Mas dos nossos portos interiores. Que no momento em que são incluídos no trajeto do produto contribuem na redução do seu custo. Já que o transporte marítimo e fluvial é o que possui o frete mais barato. E isto vai se refletir no valor final do produto produzido.



É por este motivo que devemos sempre incentivar o transporte fluvial e marítimo. Pois ele influencia de forma positiva a redução dos custos. Tornando nossa vida mais barata. E dando a nossa produção um maior poder de competitividade.

Apenas para finalizar, antes de aqui aportar, o “African Starling” realizou escala nos portos de Santos e Rio Grande. O que mostra o quanto estamos integrados, de forma direta, com outros portos importantes do Brasil.

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guapuruvu” transporta produção petroquímica de Triunfo.

A barcaça-tanque “Guapuruvu” transportou para a cidade de Rio Grande parte da produção do Polo Petroquímico de Triunfo. Nesta viagem foram levados em seus tanques 1.300 toneladas de gasolina comum e 1.300 toneladas de MTBE, um aditivo utilizado na gasolina.

Sua atracação junto ao píer petrolífero operado pela empresa Braskem ocorreu às 08:45 da manhã de quinta-feira (17/JUL). Sendo que o destino de toda esta carga será o navio-tanque “Carla Maersk”. Cuja atracação esta prevista para ocorrer na manhã de sexta-feira (18/JUL).

O “Carla Maersk” é um navio-tanque de bandeira dinamarquesa, que mede 182,75 metros de comprimento, e possui 32,20 metros de largura. Em sua viagem a Rio Grande ele deverá ser carregado com 6.000 toneladas de gasolina; 4.400 toneladas de benzeno; 3.500 toneladas de tolueno; 3.100 toneladas de condensado e 2.000 toneladas de xileno. Mostrando a força e a importância do Polo Petroquímico de Triunfo para a nossa economia. E o papel que a navegação possui no transporte de toda esta gama enorme de produtos.

Segundo consta, o próximo destino do navio será o porto de Santos. Cujo estado é o centro industrial brasileiro. E por este motivo grande consumidor deste tipo de produto.

Foto: Carlos oliveira

“Itaúba” atraca carregada com soja em grão.

A barcaça graneleira “Itaúba” de propriedade da Navegação Guarita, atracou às 22:30 da noite de quarta-feira (16/JUL) no Porto Novo de Rio Grande. Prestando serviço para a empresa Bianchini, que esta temporariamente utilizando este espaço no apoio a parte de suas operações. A barcaça transportava 2.411,07 toneladas de soja em grão. Produto embarcado pela unidade de Canoas da Bianchini. Que fica as margens dório dos Sinos e que possui um terminal de uso privado (TUP) próprio.

A operação de descarga da soja se iniciou às 07 horas da manhã de quinta-feira (17/JUL). Mostrando desta forma como a navegação pode contribuir para o transporte seguro de carga tão volumosa.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça “Prof. Luiz L de Faria” transporta soja destinada ao Vietnam.

A barcaça graneleira “Prof. Luiz L. de Faria”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, e que havia atracado às 13:45 da tarde de sábado (12/JUL). No terminal marítimo Luiz Fogliatto de Rio Grande. Iniciou às 10:30 da manhã de terça-feira a descarga das 3.034,42 toneladas de soja triturada que estava transportando de Canoas para rio Grande. O produto, que fora embarcado no terminal de uso privado da empresa Bianchini. Se destina ao Vietnam. Sendo seu embarque realizado junto ao navio mercante panamenho “Glory Rotterdam. Que mede 225 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. E que se encontra atracado neste terminal desde às 11 horas da manhã de segunda-feira (14/JUL) para realizar o embarque de 65.000 toneladas de soja triturada. Em operação que se iniciou ás 00:15 da
madrugada de terça-feira (15/JUL).

Após completado o seu carregamento, o próximo destino do “Glory Rotterdam” será o porto de Phu May, no Vietnam. O que comprova o quanto a navegação é importante para a vida do nosso produtor rural. Que pode nunca ter visto em navio em sua vida. Mas que depende deste para transportar sua produção para o outro lado do mundo. Pensem nisso, pois isto demonstra que devemos cuidar mais deste segmento de nossa economia. Pois ele é fundamental para o nosso bem-estar econômico e social.

Foto: Carlos Oliveira

“Eco Energia I” retorna carregada de combustível de Rio Grande.

A barcaça-tanque “Eco Energia I” de propriedade da Navegação Guarita, retornou a região metropolitana de Porto Alegre na manhã de terça-feira (15/JUL). Visivelmente carregada, ela trouxe para a Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP, mais um carregamento de combustível. Para quem desconhece, o Rio Grande do Sul é um estado que consome mais combustível do que produz. Exigindo desta forma a complementação do que fica abaixo da demanda. Numa grande operação de logística realizada pela PETROBRAS em todo o Brasil. E que visa garantir o pleno abastecimento nacional de cada tipo de combustível consumido em cada estado brasileiro. E é desta forma que a navegação contribui para o nosso bem-estar. Transportando o combustível que nos necessitamos a um custo mais baixo. Para não inflacionar o nosso custo de vida. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Revitalização do Cais Mauá um retrocesso imperdoável.

Até o momento em que o Governo do Estado resolveu, de forma impensada, promover o processo de concessão do Cais Mauá à iniciativa privada. Visando com isto entregá-lo à exploração comercial, não para a sua atividade fim; mas sim visando o comércio e o turismo. O povo do Rio Grande do Sul tinha uma relativa facilidade de acessar este área pública, de acesso restrito e controlado.



Há anos a “Feira do Livro de Porto Alegre” concentrava neste local a ala infanto-juvenil.Um verdadeiro sucesso de público, com completa segurança e tranquilidade para os visitantes ali circularem. A cada dois anos era a vez do espaço público ser tomado pela “Bienal do MERCOSUL”. Aonde os espaçosos armazéns construídos no início do século 20 abrigavam a arte em sua expressão mais ampla e variada. Excursões do interior lotavam o espaço com estudantes. E um serviço de busca bancado pelas empresas parceiras da Fundação Bienal do MERCOSUL traziam muitos estudantes de escolas públicas estaduais e municipais de Porto Alegre.

Outras feiras e outros eventos compartilhavam da oportunidade de levar à área portuária um público diverso. O barco “Cisne Branco”, uma referência nacional neste tipo de atividade possuía viagens diárias pela rota que inclui as ilhas do Delta do Rio Jacuí.

UM PROJETO DE CIMA PARA BAIXO

Mas como foi dito. Tudo isto mudou quando o Governo do Estado resolveu revitalizar o cais Mauá. O processo que não contou com a participação efetiva da Superintendência de Porto s e Hidrovias – SPH foi logo questionado na justiça. A Agência Nacional de Transporte Aquaviário – ANTAQ, um órgão regulador federal não reconheceu o processo gestado no Palácio Piratini, pela Casa Civil. No seu entendimento quem deveria ter sido o autor do processo era a SPH, pois o contrato entre o Governo Federal e o Governo Estadual que libera a exploração comercial do espaço portuário esta em nome da SPH. E se ela não participou do processo o mesmo é falho. Por conta disso o processo começou a se arrastar no âmbito da justiça.

PROBLEMAS FINANCEIROS.

O licitante, um grupo empresas de origem espanhola (GIS, Spim, Kandside e Iberosport Asesores) associado à construtora Contren do grupo brasileiro Bertin prometeu fazer um forte investimento financeiro no local. Cujo valor estava orçado em R$ 560.000.000,00 (Quinhentos e sessenta milhões de reais) no ano de 2011. Isto tudo no prazo de quarto anos. Possibilitando, já para a Copa do Mundo FIFA 2014, o acesso do público ao local.

No entanto a poderoso grupo de investidores espanhóis. Que traria para cá os valorizados euros; e com isto reproduziria o que há de melhor em termos de turismo não tinha dinheiro. Ao que tudo indica não tinha o capital prometido. A crise econômica mundial havia afetado sua credibilidade. E as promessas de dinheiro que o mesmo contava em receber sumiram. Em meio a necessidades mais urgentes de seus financiadores. Buscou-se então conseguir um financiamento para tocar o seu projeto junto ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL. Suas garantias inexistiam. E a responsabilidade fiscal impede o banco de proceder o empréstimo neste caso.

UM ELEFANTE BRANCO

Por contrato o licitante só pode locar os espaços após realizar as obras mínimas obrigatórias. Sem investir e construir uma nova sede e novos armazéns para a SPH, não há a possibilidade sequer de implantar um estacionamento pago no local. E isto torna aquele grande negócio da China. Aonde se conseguiu uma fabulosa área estimada em 187 mil metros quadrados em pleno centro da capital do Estado. Pagando uma mixaria por ela, uma sinuca de bico. Um grande elefante branco.

MOSTRANDO SERVIÇO.

Mas era preciso mostrar serviço. E nada melhor do que derrubar paredes. Levantar o pó e chamar a imprensa para dizer, aos quatro ventos, que o processo de obras se iniciou. Feito isto, atraído a atenção da mídia para o tema. Se atraiu novamente o interesse de possíveis investidores para o empreendimento.

Só que investidor também quer e precisa de garantia. Principalmente a legal, de que não perderá dinheiro com o negócio. E o processo de revitalização foi protelado mais uma vez.

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE.

Com o tempo correndo, vêm à memória o antigo ditado que diz: “A esperança é a última que morre”.

Quem sabe antes do prazo final da revitalização, que é de 25 anos alguma coisa aconteça. Neste governo é certo que isto não vai ocorrer. Em quatro anos do governo Tarso Genro a realidade foi decepcionante. E o projeto iniciado pelo governo Yeda, é ao que tudo indica um tiro no pé. Um retrocesso sobre um passado que não era o ideal. Mas era muito melhor para a população de nosso Estado. E tudo isto tem por origem uma única coisa. Nossos governantes não estão preparados para governar. Seus projetos são falhos. E ao não admitirem isto a coisa acaba emperrando. Andando para trás. Num verdadeiro retrocesso.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira

Barcaça “Prof. David Cunha” transporta farinha.

A barcaça graneleira “Prof. David Cunha”, pertencente a empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL, atracou ás 10:30 da manhã de segunda-feira (14/JUL) no Porto Novo de Rio Grande. Carregada com 2.749,97 toneladas de farinha, produzidas pela unidade industrial da empresa Bianchini, de Canoas. Este produto tem como destino a unidade da Bianchini em Rio Grande. Que por um problema operacional esta utilizando temporariamente o Porto Novo para o desembarque de parte de suas cargas.

Como podemos ver: “Navegar é Preciso”. E se algum problema ocorre em um terminal, se recorre a outro que esteja livre. Como ponto de apoio operacional. Pois a navegação é a base do comércio internacional. E ela não pode parar.

Foto: Carlos Oliveira

Navio-tanque “Taurogas” chega vindo da Argentina.

O navio-tanque “Taurogas” de bandeira panamenha e que presta serviço para a Braskem, retornou a região metropolitana de Porto Alegre na manhã de segunda-feira (14/JUL). Vindo do porto de argentino de Recalada. Seu destino é o terminal Santa Clara, de propriedade do Polo Petroquímico de Triunfo. Aonde ele deverá ser novamente carregado com a produção deste importante complexo industrial de nosso estado. A utilização de navios-tanque para o transporte de petroquímicos é muito comum. No entanto a utilização de navios para o transporte de cargas sólidas produzidas no Polo Petroquímico de Triunfo é algo extremamente raro. E mostra um seguimento que deveria receber maior atenção. Não só pelo fato do transporte por embarcações ser mais econômico. Mas também por que os volumes a serem transportados são imensos. Justificando o seu emprego.

Pensar em situações deste tipo é pensar na busca de soluções para os nossos problemas de logística. Trabalhar para que isto seja possível, é trabalhar por um futuro melhor para todos nós. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Frederico Madörin” atraca na BUNGE com soja.

A barcaça graneleira “Frederico Madörin”, de propriedade da Navegação Aliança atracou às 05:50 da madrugada de segunda-feira (14/JUL) no terminal de uso privado (TUP) da empresa BUNGE Alimentos de Rio Grande. Lá ela iniciou, ás 08:09 a operação de descarga das 4.500 toneladas de soja triturada que estava transportando. E que deverá ser exportada por este terminal muito em breve. O volume transportado mostra o potencial de nossa navegação interior. Que com barcaças maiores consegue obter um ganho significativo na redução dos custos de frete. O que é sempre benéfico para o setor produtivo gaúcho

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Sudeste” leva soja e traz fertilizante.

A barcaça graneleira “Trevo Sudeste” levou para Rio Grande um carregamento de soja triturada. Ao todo foram 3.000 toneladas do produto. Cujo local de descarga foi o terminal marítimo Luiz Fogliatto. Aonde a barcaça atracou às 18:15 de sexta-feira (11/JUL). Mas que só iniciou o processo de descarga às 07:58 da manhã de domingo (13/JUL) devido as condições meteorológicas desfavoráveis para a operação.

Segundo consta, após o término desta operação a barcaça deverá navegar até o porto Novo para lá ser carregada com 3.000 toneladas de fosfato monoamônico. O que garante uma viagem com aproveitamento nos dois sentidos. Fato sempre desejável, mas nem sempre realizável pelo setor da navegação interior.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça tanque “Rio Grande” transporta óleo de soja.

Eram 17:28 da tarde de domingo (13/JUL) quando a pequena barcaça-tanque “Rio Grande”, de propriedade da empresa Frota de Petroleiros do Sul – PETROSUL chegava a Porto Alegre. O Sol que se encontrava baixo, prestes a se por na linha do horizonte, deixou as águas do Guaíba e a atmosfera no tom dourado.  Por sinal, a mesma cor do óleo de soja. Produto que a barcaça estava transportado, da unidade da empresa Bianchini de Rio Grande para a unidade localizada em Canoas.

Este óleo de soja, que antes era enviado para o porto de Rio Grande; nos dias de hoje faz o percurso contrário. Isto se deve a sua utilização na fabricação de biocombustível. Ampliando desta forma a utilidade de nossa produção agrícola. E assim auxiliando na manutenção de um preço mínimo para o grão durante todo o ano. O que é muito bom para o agricultor. Nesta viagem a barcaça-tanque “Rio Grande” trouxe mais 1.000 toneladas do produto. O que prova que mesmo sendo uma embarcação pequena. Ela possui uma grande capacidade de armazenamento. Principalmente quando comparada ao que os caminhões-tanques podem transportar.

Valorizar o emprego da navegação interior é trabalhar por um Rio Grande do Sul mais eficiente e forte. Pensem nisso e cobrem de nossos governantes uma política que valorize este ramo de nossa economia.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos.

Foto: Carlos Oliveira

Barcaça-tanque “Guarita” transporta combustível produzido em Triunfo.

A barcaça-tanque “Guarita” de propriedade da Navegação Guarita, partiu no meio da manhã ensolarada de sábado (12/JUL) de Triunfo para o porto de Rio Grande. Seu destino era o terminal operado pela empresa Braskem. Onde ela veio a atracar às 12:15 de domingo (13/JUL). Sendo que nesta viagem a barcaça transportou 1.900 toneladas de MTBE, que é um aditivo utilizado no combustível; além de 1.200 toneladas de gasolina comum.

O Polo Petroquímico de Triunfo, como toda unidade de processamento de petróleo. Produz toda gama de derivados de petróleo imagináveis, inclusive a gasolina. Fato que demonstra a sua importância estratégica e econômica para o país. Por sua vez, a utilização d navegação como forma primordial para o transporte de insumos e parte da produção. Dá a real dimensão de como este setor têm, na navegação um meio de vital importância para o bom desempenho econômico de seu negócio. É por este motivo que nós devemos olhar com muita atenção para a navegação e tudo o que esta diretamente ligado a ela. Pois isto é importante para o nosso pleno desenvolvimento econômico e social.

Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Oeste” leva soja e traz fertilizante de Rio Grande.

A barcaça graneleira “Trevo Oeste” de propriedade da Navegação Aliança, retornou na manhã de domingo (13/JUL) a região metropolitana de Porto Alegre.

Ela que havia ido para o Porto de Rio grande, carregada com 3.500 toneladas de soja triturada. Produto originário da empresa Oleoplan e destinado para o terminal marítimo Luiz Fogliatto. Aonde ela atracou ás 20:45 da noite de domingo (06/UL). Mas que só iniciou a operação de descarga ás 09:30 da manhã de quarta-feira (09/JUL). Devido as condições climáticas desfavoráveis para a descarga do produto. Agora ao retornar, ela o faz com seus porões carregados de fertilizante. Mostrando desta forma o valor da navegação no transporte não só de nossa produção agrícola, como também dos insumos que a agricultura necessita para obter um bom desempenho. É assim que nós vamos crescer. Com muito trabalho e o apoia da navegação interior. Cada vez mais forte e atuante junto a nossa economia.

Pensem nisso e me ajudem a mudar a atual situação. Da qual a navegação esta carente de uma política pública séria e comprometida com o seu sucesso.

Muito Obrigado!

Vanderlan Vasconselos

Foto: Carlos Oliveira

Nova carga de clinquer chega de Pelotas.

Um novo carregamento de clinquer chegou proveniente da cidade de Pelotas a região metropolitana de Porto Alegre. Desta vez a embarcação utilizada foi a “Trevo Vermelho”. Que lá esteve operando entre sexta-feira (11/JUL) e sábado (12/JUL), atracada no terminal de uso privado (TUP) da empresa CIMBAGÉ, as margens do canal São Gonçalo. Nesta operação foram transferidas para os porões da barcaça 3.633 toneladas de clinquer. Um pó muito fino empregado na fabricação de cimento. E que por este motivo exige sempre muito cuidado. Pois pode se dispersar com muita facilidade pela ação do vento. E também é muito sensível a umidade.

A vinda de mais uma carga do produto é a prova que o Porto de Pelotas poderia ser mais bem utilizado pelo setor produtivo gaúcho. Bastando para isto investimento por parte de quem o administra, a Superintendência de Portos e hidrovias - SPH. E uma política séria, focada e comprometida por parte do Governo do Estado como real desenvolvimento de nosso Estado. Pensem nisso!

Foto: Carlos Oliveira

“Trevo Azul” transporta carga de cinquer oriunda de Pelotas.

A barcaça graneleira “Trevo Azul” transportou mais uma carga de clinquer, matéria prima empregada na fabricação de cimento. O produto proveniente da cidade de Pelotas. Foi embarcado na “Trevo Azul” pelo terminal de uso privado (TUP) da empresa CIMABGÉ. Em operação realizada durante a terça-feira (08/JUL). E que possui com destino a região metropolitana de Porto Alegre.

Ao todo nesta viagem a barcaça trouxe 3.130 toneladas o que comprova o seu potencial para o setor industrial gaúcho. E sua importância para a redução do custo da construção civil. Á que o cimento é um dos insumos básicos para este segmento da economia. E o transporte é um dos principais fatores que compõem o preço final do mesmo. Por este simples motivo, a navegação já deveria merecer maior atenção e estímulo no seu fortalecimento. Pensem nisso e me ajudem a difundir esta ideia.

Foto: Carlos Oliveira

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Porto Cais Mauá – Insensibilidade ou ignorância ?

Há certas coisas que são realmente inexplicáveis. Outras causam indignação. E é por este motivo quando elas acontecem tem de serem mostradas. Pois somente por meio do choque que elas nos causas. Teremos chance de vê-la mudar.


No sábado (23/AGO) foi marcado pelas redes sociais um encontro do grupo de simpatizantes do “# OCUPA CAIS MAUÁ”, na área do Porto de Porto Alegre. Como todo movimento democrático seu efeito pode ser interpretado de formas diferentes pelas diversas pessoas que tomam conhecimento do mesmo.

Pois da parte dos administradores da empresa Porto Cais Mauá, que ganharam o direito de investir  e explorar economicamente este espaço público por 25 anos. A interpretação do que haveria no local foi extremamente pessimista. Assim sendo, orientaram ao seu serviço particular de guarda e vigilância patrimonial o completo bloqueio do portão de acesso ao publico que lá chegada. Não que isto não seja uma realidade do dia-a-dia desta empresa. Mas a forma como isto se dá é extremamente reveladora.

Os pretextos para evitar ou impedir o acesso ao local são diversos. Para uns é dito que o espaço do Cais Mauá, do Porto de Porto Alegre é PRIVADO. Que o Governo do Estado o entregou a empresa Porto Cais Mauá e lá só entre com autorização dela.

Uma segunda resposta, que aparentemente tenta expressar uma preocupação com as pessoas. Diz que o acesso pelo portão central esta proibido em virtude das obras que estão ocorrendo no local. Com isto se busca preservar a segurança dos transeuntes,

Ocorre que obra ali não tem! Quando muito se vê um ou outro operário circulando pelo local. E mesmo que houvesse obra, há espaço de sobra para as pessoas e os veículos circularem com segurança.

Como alternativa de acesso é sempre indicado o túnel por debaixo da avenida Mauá e da linha do trem. Acesso este que apresenta duas escadarias no seu percurso. Fato nem sempre fácil de superar por quem possui  dificuldade de subir ou descer escada. E que em determinados horários é inseguro e perigoso.

NEGATIVA DE ACESSO

Retornando ao sábado (23/AGO), naquele dia nem um veículo particular pode acessar o espaço. Com resposta foi dito que haveria um movimento no local e que não se poderia garantir a segurança das pessoas. Desta forma os trabalhadores do porto enfrentaram dificuldades de acessar o seu próprio local de trabalho. Mas o que mais chocou foi a tranquilidade com que se nega o acesso as pessoas. Nas fotografias aqui vinculadas se vê o quanto esta política, adotada pela Porto Cais Mauá é insensível.

Nelas se vê uma família que tentou entrar na área para ir até o local de embarcar na lancha do centenário clube Grêmio Náutico União. O pai segurava em um braço o berço de sua filha menor de um ano. Na outra mão carregava parte dos pertences da família. A mãe guiava sua pequena filha com três anos e meio de idade. Um amigo da família levava o carvão, os espetos e a carne para o churrasco. A guarda privada da empresa COGIL, que no local possuía três funcionários, simplesmente indicou que eles deveriam caminhar 500 metros para pegar o caminho do túnel. O pai da família pensou que de TAXI poderia entrar. Pegou um e foi barrado no portão, ainda pela mesma desculpa da manifestação que iria ocorrer.

Junto naquele momento havia um senhor de idade e sua filha. Sua veste simples revela a origem do mesmo. Que também não teve escolha se não a de buscar a outra via de acesso ao Porto.

INSENSÍVEIS OU IGNORANTES?

Diante do fato, é de se questionar o porque isto ocorre? Será que a empresa Porto Cais Mauá é insensível às pessoas? Ou será que eles são ignorantes mesmos?

Se o objetivo desta empresa é explorar o turismo no local. É contraditório o tratamento que ela dispensa para com a população que ali chega. Em se tratando de um sócio do Grêmio Náutico União, um clube tradicional de Porto Alegre. Reconhecido nacionalmente e internacionalmente pelos seus feitos. E com dezenas de milhares de sócios. Potenciais consumidores deste empreendimento turístico e de lazer. A atitude adotada pela empresa Porto Cais Mauá é extremamente contraditória aos objetivos da própria empresa.

UMA HIPÓTESE ABSURDA.

A hipótese é absurda, Mas vale aqui expressá-la, pois mesmo sendo absurda ela pode refletir a realidade. Sabe lá o que se passa na cabeça destes empresários.

Neste caso eles certamente instruíram os seus vigilantes a tomarem todo o cuidado com o movimento social “# OCUPA CAIS MAUÁ”. Estes vigilantes, que são funcionários da empresa COGIL, altamente treinados no trato com o público qualificado que irá frequentar as lojas, os restaurantes e o hotel que os espanhóis vão construir. E que por portarem armas de fogo e colete a prova de bala, foram no mínimo avaliados pela Polícia Federal. Identificaram naquele grupo suspeito, possíveis “elementos subversivos da ordem pública”.

E é claro que com lógica pura aplicada, por estas mentes brilhantes. Isto se torna mais fácil de ser compreendido. Vejam como é esta lógica.

Os espetos que o grupo levavam eram armas a serem utilizadas pelo movimento. O carvão é um combustível natural, e não necessita de maior comentário. As duas crianças seriam o escudo humano utilizado pelo grupo suspeito, que visava entrar no local.

E o senhor e sua filha? Qual era o papel deles? O Senhor, evidentemente é uma das três coisas: SEM TERRA, SEM TETO OU SEM CAIS.

É claro, que a lógica deste raciocínio é muito estranha para todos nós. Mas não o é para a mente brilhante dos empresários do primeiro mundo. Europeus que após centenas de anos de domínio colonial aprenderam a distinguir, de longe, os nativos latino-americanos.

A mesma lógica é facilmente compreendida pelos brilhantes seguranças privados da empresa COGIL. Que utilizando de métodos invejáveis de “guerra psicológica” buscaram intimidar o Carlos que estava fazendo as fotografias. Ao apontarem para ele um possante aparelho celular. No intuito não só de identificá-lo no outro lado da Avenida Mauá; como o de ter um registro de qualidade daquele que por eles já foi classificado com uma ameaça. Perigosíssima.

FALANDO SÉRIO!

Na verdade tudo de errado que esta ocorrendo reflete que o processo esta errado. Seu início, na no momento de se fazer o edital de licitação, foi equivocado. A pressa em querer mostrar serviço. Em querer entrar para a história com tendo sido quem fez a revitalização, não auxiliou em nada. O governo atual, ao sentir medo de ser acusado de perder mais um negócio milionário não contribuiu para a solução do problema. Também não se empenhou pelo projeto. Á que ele foi iniciado pelo governo anterior, do PSDB. Os empresários pensavam que a coisa seria muito mais fácil. Que iriam conseguir um empréstimo governamental sem apresentar as devidas garantias. E ao não receberem se sentiram talvez traídos. Eles não têm confiança no nosso povo. E de certa forma estão. No mínimo deslocados, para não dizer acuados.

Mas embora tudo isto contribua para se compreender um pouco da situação. Mesmo assim é difícil de explicar a postura por eles adotada em alguns momentos. Que oscilam entre a INSENSIBILIDADE e a IGNORÂNCIA.

Pensem nisso!

Vanderlan Vasconselos

Fotos: Carlos Oliveira