A barcaça graneleira “Trevo Vermelho”, aqui mostrada quando se dirigia de Porto Alegre para o município de Guaíba. Atracou a meia noite de domingo (18/MAI) no Porto Novo de Rio Grande, com mais um carregamento de acetobutirato de celulose. Ao todo foram transportadas 3.000 toneladas do produto, que é a base para a produção de papel. E cujo embarque ocorreu pelo terminal de uso privado da empresa CMPC Celulose Rio-grandense. Que possui unidade industrial as margens do lago Guaíba.
Este fato é o exemplo de como o setor industrial pode se beneficiar da navegação para reduzir seus custos operacionais. Já que ao transportar sua produção ou os insumos de que tanto necessita pelos nossos rios. Ela o faz a um custo muito menor do que o rodoviário. Com um impacto ambiental também menor. O que é politicamente correto. O que agrega muito mais valor a sua produção. Valorizar o transporte hidroviário é a opção mais barata que possuímos. No entanto ela necessita que o setor público haja no sentido de viabilizá-la. Pois foi o setor público que chamou para si esta responsabilidade, ao pleitear e receber a concessão dos nossos ortos interiores.
Infelizmente esta capacidade de investir e manter a nossa hidrovia e os nossos portos interiores não tem sido atendida. E a prova é que os portos de Porto Alegre e Pelotas regrediram em número de movimento. E apropria hidrovia, propriamente dita, também encolheu com o passar dos anos. Rever esta situação é essencial para solucionarmos este problema. E esta revisão começa pela discussão pública do assunto.
Foto: Carlos Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário