A barcaça graneleira “Trevo Verde” transportou mais um carregamento de soja triturada para o terminal de uso privado (TUP) da empresa multinacional BUNGE, que fica localizado em Rio Grande. Sua atracação neste terminal, ocorreu às 02:05 da madrugada de quarta-feira (07/MAI). E possibilitou o início imediato da descarga das 4.000 toneladas do produto que ela estava transportando.
Neste caso, chamo a atenção para o fato dos portos e terminais marítimos trabalharem às 24 horas do dia. Isto se deve não só pela necessidade de rapidez. E tempo é dinheiro. Mas também pelo fato de termos pouco espaço para armazenamento de nossa safra agrícola. O que exige rapidez no carregamento dos navios que aqui vem buscá-la. E assim podemos compensar a falta de armazéns e silos. Despachando de forma mais rápida a nossa produção.
No entanto a rapidez que o mercado nos exige é ainda maior. E em muitos casos, somos visto ainda como lentos na tarefa de carregamento dos navios que aqui vêm operar. Fato sempre visto como negativo. Pois um navio parado, esperando para entrar no porto, custa dinheiro. E sua demora acarreta no encarecimento do frete. Que é um dos itens do preço final de produto que esta sendo vendido para o exterior.
Por este motivo é que nós nunca devemos vibrar pela existência de fila de navios em um porto. Pois isto não é um sinônimo de sucesso do mesmo. E sim de sua ineficiência. Assim como nós não gostamos de ter de ficar na fila do supermercado, do banco, ou do hospital. Apena para citar três exemplos. O comprador de nossa safra agrícola, também não gosta que o navio por ele contratado fique esperando para ser carregado. Creio que a comparação seja válida. E possibilite ao leitor compreender de forma clara. O que às vezes é mostrado como sinônimo de sucesso, mas que na verdade é o oposto. Porto com fila de espera é sinônimo de porto com problema.
Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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