Partiu às 09:20 da manhã de segunda-feira (17/JUN) do porto de Porto Alegre o navio-balizador “Faroleiro Mário Seixas, da Marinha do Brasil. O navio levou a bordo um engenheiro, da Superintendência de Porto e Hidrovias – SPH, a fim de mostrar-lhe o real estado da sinalização náutica entre os porto de Porto Alegre e Rio Grande.
Há alguns anos atrás, a manutenção de toda a sinalização náutica entre os portos de Rio Grande e Porto Alegre, estava sob-responsabilidade da Marinha do Brasil. Sendo que este trecho foi passado ao Estado que, por meio da SPH, deveria mantê-lo e conservá-lo. Acontece que ao longo dos anos a qualidade da sinalização foi sendo reduzida. Seja pelo desaparecimento dos sinais náuticos (boias cegas, boias luminosas e faroletes) roubados, danificados, arrastados pelas correntezas, ou simplesmente deteriorados pela falta de manutenção adequada. O certo é que a redução da qualidade do serviço acarretou uma cobrança por parte da Marinha do Brasil sobre o cumprimento do dever do Estado em recuperar a sinalização náutica. Sob pena de ser reduzido o nível de segurança da navegação no trecho. Acarretando inclusive na proibição dos navios de longo curso aqui navegarem. Fato que causaria muito prejuízo econômico a economia do Rio Grande do Sul.
O esforço neste sentido vem ocorrendo. No entanto muito do que foi executado não atende as especificações da Marinha do Brasil. E o melhor meio achado pela marinha para conscientizar o Estado do que realmente têm de ser feito, foi embarcar um de seus engenheiros e mostrar-lhe pessoalmente o que deve ser melhorado. Neste intuito foi embarcado o engenheiro, que deverá permanecer a bordo do navio até a sexta-feira (21/JUN). Já que nesta viagem o navio-balizador “faroleiro Mário Seixas” ficará por 3 dias fundeado junto ao farol de Itapuã, dando apoio na sua manutenção e na instalação de novos equipamentos.
Fotos: Carlos Oliveira
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