Partiu às 9 horas da manhã de terça-feira (23/JUL) do porto de Porto Alegre, o navio mercante “Baltic Cove”. O navio de bandeira liberiana, que havia chegado na manhã de sábado (20/JUL), não pode operar durante este dia. Devido a chuva que caiu sobre a cidade no período da tarde e noite. Por este motivo foi obrigado a permanecer mais um dia, a fim de descarregar as 5.000 toneladas de fosfato diamônico que estava trazendo em seus porões.
Segundo observado, na tarde de segunda-feira (22/JUL) o serviço de descarga já se encontrava em fase final. Restando apenas a realização da limpeza do porão de número 3 do navio. No entanto sua partida só poderia ocorrer na manhã de hoje. Em virtude da limitação de horário em que os navios mercantes de grande porte podem navegar em nossos canais artificiais. No qual é necessário uma margem de segurança de 3 horas para que se possa realizar o trajeto entre Porto Alegre e o farol de Itapuã, na entrada da lagoa dos Patos.
Esta realidade nos remete as carências que toda a nossa hidrovia apresenta. Não só de ter um balizamento eficiente. Mas, principalmente pela falta de largura de seus canais artificiais para comportarem os navios maiores que aqui aportam. Rever esta questão e dar uma solução para o nosso problema é o grande desafia de nossos governantes. Que infelizmente não conseguiram até o presente momento equalizar esta questão.
Fotos: Carlos Oliveira (navio atracado) e Carlos Eduardo P. de Oliveira (navio navegando).
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