A empresa Bianchini enviou por meio da barcaça graneleira "Prof. Luiz L; de Faria", um carregamento de farinha, para o porto de Rio Grande. O volume total transportado foi de 2.700 toneladas, algo semelhante ao que 90 veículos de carga, com capacidade para 30 toneladas cada, seriam necessários para transportar. A atracação da barcaça graneleira ocorreu às 12:20 da tarde de quarta-feira (24/JUL). No terminal de uso privado que a Bianchini possui na área do Super Porto de Rio Grande. E o início da operação de descarga ocorreu às 13:15.
Sobre sua viagem nós devemos relatar um fato que é de suma importância. Olhando os fatos acima relatados, nós não tomamos conhecimento de uma deficiência que atinge o porto como um todo. Que diz respeito a dois assuntos distintos e interligados.
O primeiro, é para a necessidade de investimentos nos terminais, sejam eles públicos ou privados. Ter equipamentos mais modernos e melhores, auxilia na redução do tempo de operação. Representa não apenas um ganho de produtividade, mas também um serviço melhor.
O segundo ponto, diz respeito a política federal de concessão dos portos e terminais para exploração pública ou privada. Onde, diante da incerteza recentemente criada, nem o ente público ou o privado, investem em melhoria das áreas que já possui. Motivados pela incerteza do futuro da mesma. Criando um circulo vicioso, que influencia de forma negativa na produtividade dos portos e terminais. Que ficam com defasagem tecnológica, operando com equipamentos sucateados.
Aqui vale fazer uma explicação, do porque estou citando este assunto neste momento. É pelo simples fato, da barcaça graneleira "Prof. Luiz l. de Faria" ter chegado a Rio Grande na noite de sexta-feira (19/JUL), mais precisamente às 21:30. Vindo a fundear na área "Golfo" para esperar a liberação e poder atracar junto ao TUP da Bianchini. Esta espera, prorrogou-se até às 10:45 da manhã de quarta-feira (24/JUL). Quando finalmente a barcaça partiu de sua posição, rumo ao dito terminal. Estes quatro dias e meio em que a barcaça esteve parada representam a nossa ineficiência. Que resultam numa elevação de custo. É isto que temos de ver, mostrar e debater. Pois se assim não procedermos, vamos estar nos iludindo. E não vamos poder melhorar algo que por natureza já é bom, que é a atividade de navegação como meio de transporte. Fica aqui o convite para que reflitamos sobre o assunto. Pois este é o primeiro passo para atingirmos um Brasil melhor para todos nós.
Muito obrigado!
Foto: Carlos Oliveira
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