Nos últimos dias a voz das ruas fez o Brasil parar. Infelizmente muito do que ela exigiu foi interpretado de maneira desconexa por parte dos nossos governantes. Que ao invés de fazer uma análise séria sobre o assunto apresentou como resposta propostas absurdas. Que nada se aproximam do que foi exposto. Demonstrando total incapacidade para lidar com o inesperado.
Agora temos a voz do setor produtivo fazendo seu manifesto. Veja que no texto quem fala não são os patrões. A voz é do trabalhador portuário. Bem como de quem trabalha na condução dos navios em segurança até o nosso porto de Porto Alegre. Estes são o verdadeiro setor produtivo. Aquele que em caso de crise fica sem o trabalho que garante o seu sustento e o de seus familiares. Por este motivo tomo a liberdade de reproduzir aqui matéria oriunda do blog do competente jornalista Políbio Braga. No qual o mesmo trata do estado de abandono de nossos portos e de nossa hidrovia. Este texto vai de encontro a muito do que aqui é dito diariamente. E comprova que a situação infelizmente não é boa.
Muito Obrigado!
Porto Alegre, 25 de julho de 2013
Sindicalistas denunciam que governo estadual sucateia o porto de Porto Alegre
Os navios carregam e descarregam usando apenas guindastes próprios, porque os do porto não funcionam.
Acompanhem estas reclamações das lideranças dos portuários e da praticagem de Porto Alegre, todas relacionadas com o porto da Capital:
1) 50% da área do porto foram entregues a grupos estrangeiros a preços de doação, de maneira desastrada e criminosa para implementar o projeto Cais Mauá.
2) Os outros 50% que sobraram, o Cais Navegantes, não possuem um único guindaste para carga e descarga funcionando.
3) Os R$ 18 milhões prometidos pelo governo federal, não foram usados por falta de aprovação do projeto elaborado pelo governo estadual e que deveria contemplar a sinalização náutica dos canais de acesso ao porto, não chegaram e há ameaça de interdição. Havia verba do PAC, com R$ 100 milhões para obras de desassoreamento dos seus canais de acesso, mas por falta de projetos adequados, esta verba foi perdida.
. Os dirigentes sindicais informaram ao editor que no porto de Paranaguá há inúmeras embarcações fundeadas e sem perspectivas de pronto atendimento, tendo os responsáveis por 12 delas mostrado interesse em operar os portos de Rio Grande/Porto Alegre mas a falta de guindastes os desmotivou.
- Assinam a mensagem Eduardo Rech, Coordenador da Intersindical Portuária e Diretor da Confederação Nacional dos Marítimos para assuntos do Mercosul e Geraldo Luiz de Almeida, presidente da Praticagem do Rio Grande do Sul.
Fonte: http://polibiobraga.blogspot.com.br/2013/07/sindicalistas-denunciam-que-governo.html
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