Mais uma vez o forte nevoeiro que se formou sobre o lago Guaíba comprometeu a navegação das embarcações que operam no porto de Porto Alegre. Desta vez o fato ocorreu com o navio mercante “Siirt”, de bandeira maltesa e que mede 199,99 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura. Sua chegada a porto Alegre foi registrada às 11:28 da manhã de quarta-feira (28/MAI) e sua atracação só se efetivou ás 12:30, já no turno da tarde. Este pequeno atraso, que para muitos não é significativo. Compromete o início do trabalho de descarga do navio. Que quanto mais rápida for, mais barata fica para quem o contratou. Reforçando o velho ditado que diz: “Tempo é dinheiro”.
Em Porto Alegre o “Siirt” deverá descarregar cerca de 11.000 toneladas de cloreto de potássio. Encerrando desta forma, sua viagem com esta carga pelas costas do litoral brasileiro. Que incluiu escalas nos portos de Paranaguá, aonde atracou em 20 de maio e em Rio Grande. A diferença entre o nosso porto e os demais portos, é que aqui nós só recebemos carga. E nos demais, eles não só recebem como também realizam o embarque de nossa produção agrícola. O que os torna lucrativos e dinâmicos. Cumprindo sua missão social de garantir o nosso desenvolvimento econômico. Diante deste fato a pergunta que faço é:
Porque o Porto Organizado de Porto Alegre, que é administrado pelo Estado, não consegue embarcar nossa produção agrícola ?
Pensem nisso, pois a resposta é a chave para que tenhamos no futuro uma política séria e eficiente para o nosso setor portuário.
Muito Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Fotos: Carlos Oliveira
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