O navio mercante “Emerald”, de bandeira das Ilhas Marshall, e que mede 189,99 metros de comprimento e possui 32,26 metros de largura, atracou às 10:40 da manhã de domingo (01/JUN) no porto de Porto Alegre. Proveniente do porto de Paranaguá, aonde havia chegado e fundeado na sexta-feira (16/MAI). Para só vir a atracar uma semana depois, na sexta-feira (23/MAI). Numa espera que só representa a elevação do custo operacional do navio, que é popularmente conhecido como “CUSTO BRASIL”. E que demonstra a nossa ineficiência, pois pagamos para o navio ficar parado por falta de investimentos e de planejamento em logística. E que é uma constante nacional e não de um ou de outro porto.
Aqui em Porto Alegre, a previsão é que o navio descarregue cerca de 10.000 toneladas de cloreto de potássio. Produto utilizado na formulação de fertilizantes. E que por este motivo é importante para a nossa economia. Que possui no campo um dos seus pilares. E que é capaz de impulsionar todos os demais setores econômicos de nosso estado.
O importante é observarmos o quanto um setor de economia se relaciona com o outro. E como isto contribui para o desenvolvimento de setores tão distintos como o metal mecânico; ou o da produção de calçados e vestuário. A riqueza produzida pelo campo é distribuída pela nossa economia de muitas formas. Gerando emprego, consumo e é por este motivo que nós demos de valorizá-la. E neste contexto temos de ver os portos e a navegação como elementos fundamentais para o perfeito funcionamento da economia. Pois é pelos portos que entram os insumos que a agricultura necessita. E será por eles que a nossa produção sairá. Assim sendo, termos portos eficientes, representa melhorar o desempenho de nossa economia. E se isto é bom para o campo, também o é para a indústria, para o comércio e o setor de prestação de serviços.Pensem nisso. E cobrem de nossos políticos mais atenção para este setor de nossa economia. Pois dele depende o nosso bem-estar econômico e social.
Muito obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Fotos: Carlos Oliveira
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