O navio-tanque “Zeugman”, de bandeira turca e que presta serviço a empresa Braskem, retornou na manhã de quinta-feira (27/JUN) ao Polo Petroquímico de Triunfo. Vindo do exterior, para onde havia viajado, levando parte da produção de Triunfo, o navio voltou a sua base de operações. Sua chegada a região de Porto Alegre ocorreu às 09:30 da manhã, já que o nevoeiro não foi tão forte, como o do dia anterior. Possibilitando, desta forma, uma navegação tranquila.
Segundo consta, muito em breve o navio-tanque “Zeugman” irá parar para docar em um estaleiro, e assim realizar sua manutenção preventiva. Oportunidade esta, que se aproveita para realizar a limpeza do casco e uma pintura geral da embarcação. Alem, é claro, da revisão de seus motores e equipamentos. É neste momento que nós vemos a importância de termos uma política de fortalecimento da nossa indústria naval. Na qual se abranja não apenas atender aos interesses de construção de cascos e plataformas para a Petrobras. Mas que possa nos dar vida própria e inserir nossos estaleiros no contexto mundial. Atualmente no estado, não há nenhum estaleiro capaz de atender esta demanda. Pois os que existem, foram criados e estão voltados única e exclusivamente para prestar serviço a Petrobras. E se nós olharmos para o passado, nossa indústria de construção e reparo naval já foi muito mais forte e dinâmica. Abandonada e sem uma política que a proteja e a fortaleça, os pequenos e médios estaleiros vivem cada dia em um estado pior. Muitos deles em estado pré-falimentar. Recuperar esta capacidade é fundamental para o fortalecimento da indústria naval. Principalmente pelo fato de que são os pequenos e médios estaleiros que podem atender esta demanda. Gerando empregos, e formando mão de obra especializada. Devemos revisar a política de só darmos benefícios aos grandes empreendimentos. Que pelo porte já são grandes e podem se defender muito bem. E por outro lado desprezarmos por completo aos pequenos e médios estaleiros. Que embora sejam pequenos são importantes à política setorial, pois fazem o que os grandes não podem fazer. Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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