Chegou a região do porto de Porto Alegre, na manhã de terça-feira (25/JUN) o navio mercante “Resko”. Medindo 190 metros de comprimento e possuindo 23,76 metros de largura, o navio teve de fundear na área “Bravo” do porto, que fica em frente ao Cais Mauá. Já que o Porto de Porto Alegre, que é divulgado como sendo o maior porto fluvial do Brasil, estava locado com o expressivo número de três (03) embarcações. Deixando muitos trabalhadores portuários com saudade dos áureos tempos em que o porto recebia, só no Cais Mauá mais de seis (06) navios concomitantemente. E ainda dispunha do cais Navegantes para receber outros navios. Mostrando não só o poder econômico da navegação, como servindo de cartão de visita do Estado e da cidade de Porto Alegre. Mas este tempo se foi. Faz parte de um passado que esta cada vez mais distante. Os olhos hoje estão voltados para o aproveitamento turístico deste que é um fantástico instrumento logístico, que é o Cais Mauá, do Porto Organizado de Porto Alegre. E como tudo no mundo possui um preço. Este preço será apresentado em algum momento. Com o aumento do nosso custo Brasil. Ou simplesmente com o aumento do nosso custo de vida. E este fato esta intimamente ligado com a nossa atual realidade das ruas. Onde os manifestantes cobram da classe política que nos governa uma maior dedicação à coisa pública. Pensando não só o presente, mas no futuro em longo prazo. O porto de Porto Alegre foi projetado a mais de 91 anos. Demonstrando a qualidade e a visão dos nossos políticos do passado, em nos dar um instrumento de fomento da nossa economia. Até hoje ele esta funcionando. Se não esta na melhor das condições, é pela nossa incapacidade de mantê-lo atualizado com as exigências do nosso tempo. Pensem nisso. Pois ainda há tempo para revertermos uma tendência cujo custo social poderá ser caro de mais para o nosso cada vez mais pobre Estado.Fotos: Carlos Oliveira
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