Navio mercante “Kittiwake” chega com carga de ureia.

Atracou no final da manhã de terça-feira (14) no cais Navegantes do porto de Porto Alegre, o navio mercante “Kittiwake”. O navio que é registrado junto ao porto de Majuro – Ilhas Marshal, e possui 189,94 metros de comprimento e 32,20 metros de largura. Foi construído em 2002, pelo estaleiro japonês Imabari Shipbuilding Marugame Yard, da cidade de Marugame. E pertence a empresa Anglo Eastem Shipmanagement, de Hong Kong. O “Kittiwake” esta equipado com quatro guindastes, cuja capacidade máxima de içamento é de 30,5 toneladas cada. E possui para a operação de descarga quatro grabs (as conchas mecânicas que são acopladas aos guindastes para as operações de descarga) com capacidade para 12m³. Ao chegar em nosso porto, enquanto navegava rumo ao cais Navegantes, era possível de se ver algumas marcas de desgaste, causadas pelos anos de uso, principalmente no transporte de produtos tão agressivos, como os fertilizantes.

A atual viagem do “Kittiwake” teve início no porto de Mesaieed, que fica o Qatar. De lá o navio rumou diretamente para o porto de Rio Grande. Vindo a atracar no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes na quinta-feira (02) por volta das 11:45. A operação de descarga iniciou-se no mesmo dia, às 15:25. E envolveu a retirada de 20.600 toneladas de ureia. Já na terça-feira (07) o navio foi abastecido de combustível. Vindo a receber 1 toneladas de MF380 – CST , e 1 tonelada de Maritme Gas Oil – MGO, ambos para consumo próprio. Concluída esta etapa o navio ficou esperando o momento de atracar no Porto Novo de Rio Grande. Este fato ocorreu às 18:30 de quinta-feira (09). Sendo que neste local foram descarregadas mais 16.806 toneladas de ureia. Agora em Porto Alegre, a operação de descarga é estimada em mais 14.000 toneladas de ureia. Fato que deverá ocorrer sempre com condições climáticas favoráveis. Tendo em conta que a ureia é altamente solúvel em água. E por tanto não pode ser descarregada com clima chuvoso. Além do mais, o produto é muito mais volumoso do que denso. Fato que acarreta sempre em uma operação mais lenta, se comparado a outros fertilizantes com densidade maior.

Fotos: Carlos Oliveira