Barcaças “Itaúba” e “Hernave VII” transportam parte da safra de soja.

As barcaças graneleiras “Itaúba” e Hernave VII”, ambas de propriedade da Navegação Guarita, e navegando em comboio transportaram parte da safra de soja para o porto de Rio Grande. Sua viagem demonstra um pouco de como este transporte é importante, mas também encontra certas dificuldades. Principalmente no que tange a encontrar um terminal livre neste período de maior movimento.

A barcaça “Itaúba” que possui motorização navegou em conjunto com a “Hernave VII”, que não possui motor. Chegando a área do porto de Rio Grande às 2 horas da madrugada de segunda-feira (13). Lá elas fundearam na área “Golfo I” a espera de autorização para seguirem viagem. Na quarta-feira (15) partiram às 13 horas para o Porto Novo de Rio Grande, onde atracaram às 14:20 para realizar serviços de manutenção. Permanecendo neste local até as 17:50 de sábado (18), quando finalmente partiram rumo ao terminal de descarga da empresa Bianchini. Nele atracaram às 18:30 para que a operação de descarga tivesse início as 20:45. Como podemos ver, em períodos de grande movimento. Há sempre a possibilidade de o navio ter de ficar parado a espera do momento oportuno para atracar junto ao terminal. E isto acontece não só com os navios de longo-curso, mas também com as nossas barcaças graneleiras. É inevitável que haja um aumento no custo do serviço de transporte. A diferença entre uma barcaça e os veículos de transporte de carga rodoviário esta não só no custo, mas no volume que o segundo representa. Causando outros transtornos a cidade e as vias por onde ficam estacionados. O melhor modo de se evitar isto é garantir o constante investimento nos nossos terminais portuários. Modernizando-os e dando-lhes condições de operarem com qualquer clima.

Com relação ao volume transportado pelas barcaças, no tocante a “Itaúba” o volume era de 2.800 toneladas de soja em grão. Enquanto na “Hernave VII” havia mais 1.800 toneladas. Ou seja, um volume equivalente a mais do que 153 veículos de carga pesada, com 30 toneladas cada, seriam necessários para transportar.

Foto: Carlos Oliveira