O navio mercante “Tanta T” partiu vazio do porto de Porto Alegre, no final da manhã de domingo (26). Assim como todos os demais navios graneleiros ao de longo-curso que aqui aportaram, o “Tanta T” não foi exceção.
Usando um raciocínio simples, de que todo o navio que aqui aporta poderia sair com o mesmo peso de carga trazido. Nós teríamos o dobro do volume movimentado no porto ao final de cada ano. No entanto para que isto possa ocorrer. É preciso investir no porto, os seus equipamentos, nas suas pessoas. Capacitando-o para se tornar uma nova alternativa de transporte. É por este motivo que devemos dar visibilidade para a hidrovia, a navegação interior e para a importância do porto com estrutura portuária. Se para alguns o porto é uma alternativa turística e comercial. Para outros o melhor aproveitamento do porto deve ocorrer na sua atividade fim. Aquela em que sua utilização resulta em benefício pleno para toda a sociedade. Mesmo que ela não consiga perceber como é que isto ocorre. Se o porto, como atividade de laser fosse algo realmente valioso. O governo federal não insistiria tanto em implantar uma nova lei para os portos. Muito pelo contraio. Estaria satisfeito com o mau funcionamento dos portos e os transformaria em grandes locais de turismo.
Na verdade, os portos cumprem uma missão muito específica. E não podem ser relegadas a um plano secundário. Desvirtuar sua função é condenar o nosso crescimento econômico. Tornando-nos cada vez mais dependentes dos produtos importados. Liquidando com nossa indústria. Que tantos empregos gera e tanta renda produz e distribui.
Pensem nisso e cobrem de nossos governantes políticas eficazes para o setor!
CORREÇÃO: No texto vinculado quando da chegada do navio mercante “Tanta T”, ocorreu um pequeno erro de escrita, ao citar seu porto de origem. O porto correto é “MAJURO” e não “Marujo” como foi escrito. Obrigado aqueles que, com uma leitura criteriosa assinalaram o fato e possibilitaram sua devida correção.
Fotos: Carlos Oliveira
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