A cada ano, no período do verão, a Marinha do Brasil promove campanhas de divulgação da importância de se seguir as regras marítimas. Fazendo um paralelo às leis do trânsito de veículos automotores, buscam a conscientização das pessoas. Com relação ao porto de Porto Alegre, a Marinha do Brasil levantou uma série de questões importante e que visão garantir a segurança da navegação. Tudo isto ocorreu logo após o encalhe do navio mercante “Santa Katarina”.
Na época um processo foi aberto para apurar o caso e as responsabilidades. No que diz respeito a Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH, foram feitos vários questionamentos. Sobre a correta sinalização da bacia de evolução, suas dimensões e sua profundidade. Um levantamento foi feito neste sentido com o objetivo de responder à Marinha do Brasil. E pelo que foi assinalado, havia um limite no tamanho dos navios que podiam fazer o giro em frente ao cais Navegantes.
Acontece que esta regra não esta sendo seguida. E neste local esta ocorrendo o giro de navios bem maiores ao autorizado pelas normas internacionais adotadas pelo Brasil. Assim sendo há um eminente risco de acidente, com encalhe de embarcação. Neste ponto fica o alerta e o questionamento. Caso isto venha a ocorrer, quem será o responsável? Aquele que descumpriu a regra e assumiu por conta própria o risco? Ou aquele que sendo autoridade portuária não cobrou o cumprimento das regras na área de sua jurisdição?
Neste caso nunca é demais lembrar: Na hora de buscar as responsabilidades, o erro dos outros não justifica a nossa omissão. Ou será que ninguém esta vendo?
Navio “Alianca River” atracado no cais Navegantes a ré do navio “Kibali”, ambos de proa voltadas para rio acima.
Navio “Alianca River” com proa no sentido contrário após ter feito o giro em frente ao terminal Serra Morena.
Navio “Alianca River” passando pelo prédio da administração da SPH, rumando para Rio Grande.
Fotos: Carlos Oliveira
Vanderlañ Vasconsèllos
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