Chegou a Porto Alegre às 09:17 da manhã de quarta-feira (10/SET) o navio mercante “Amanda”. Sua atracação junto ao cais Navegantes, se efetivou às 10:45. E em seus porões o navio trouxe um carregamento estimado em 10.000 toneladas de cloreto de potássio. Oriundas do porto de Klaipeda, na lituânia.
E em sua viagem pela costa brasileira, há uma escala no porto de Rio Grande. Aonde o navio atracou no terminal de uso privado (TUP) da empresa Yara Brasil Fertilizantes. Para lá descarregar 35.919 toneladas de cloreto de potássio. Fato ocorrido entre às 10:00 de sábado (30/AGO) e às 19:00 de segunda-feira (08/SET). Só para se ter uma ideia. O calado do navio, ou seja, sua profundidade abaixo da linha d’água na chegada era de 11,02 metros na chegada. Após descarregar estas 35.919 toneladas de cloreto de potássio. Seu calado ficou em 4,08 metros da proa (parte da frente) e 5,05 metros na popa (parte de trás do navio). Que naturalmente é mais pesada por se localizar ali a estrutura do casario da embarcação e a praça de máquinas.
Ao mostrar isto, busco trazer para o leitor a importância de se investir no aprofundamento de nossos canais e do porto em si. Pois quanto mais profundo forem eles. Mais cargas os navios que aqui chegam podem trazer ou levar. E esta maior capacidade serve para atrair mais cargas e mais navios para o porto. Estimulando a economia, agregando novos investimento e gerando mais e mais empregos. Não estou dizendo que nós devemos ter o mesmo calado do terminal localizado na área do Super Porto de Rio Grande. Mas estou buscando dizer, que investir na qualificação da hidrovia é a melhor forma de estimular a nossa economia. E é isto o que falta há muito tempo em nosso estado. Fruto do descaso e desqualificação de nossos governantes com este modal tão importante no âmbito da economia mundial. Mas que aqui não recebe a mínima atenção.
Pensem nisso e me ajudem a levar este tema para o parlamento gaúcho.
Muito Obrigado!
Vanderlan Vasconselos
Foto: Carlos Oliveira
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