Um acidente ocorrido no interior do armazém D3, do Porto Organizado de Porto Alegre, resultou na queda de parte do seu telhado. O fato ocorreu no turno da noite, entre os dias 20 e 21 de novembro. E foi provocado por uma manobra equivocada de uma máquina. Que atingiu a parte inferior da barra de sustentação das tesouras do telhado. Com o deslocamento da primeira barra, as demais também perderam sua sustentação e caíram. No entanto ficou a dúvida sobre como ocorreu exatamente o acidente. Tendo em vista que o telhado desabou em dois trechos intercalados. Indicando que o problema foi mais grave, já que ocorreu no mínimo em dois momentos distintos.
Naquela madrugada a chuva forte se fez presente na capital do estado. E após ter dado uma pausa, ela recomeçou na manhã de quinta-feira (21/NOV). Forçando a interrupção do trabalho de retirada de parte do fertilizante ali armazenado. Que por ser ureia, é altamente vulnerável a ação da água. Que o dissolve tornando-o inviável para sua utilização industrial, e de difícil carregamento.
Com este fato é possível de inferir que o prejuízo foi grande. Já que além dos danos ocorridos no patrimônio público, houve a perda de parte do produto ali armazenado. A gravidade do assunto contrasta com o silencio que o envolveu. Já que nada sobre o mesmo foi comentado pela autarquia a quem o porto esta subordinado. Que por ser um órgão público, deveria, ao menos, ter dado transparência ao ocorrido. Por outro lado, a sua apuração deverá ser extremamente rigorosa. Já que os produtos ali armazenados são de origem estrangeira. Com controle de entrada rigorosamente controlados pela Receita Federal, e que ao ter sido danificado, não permitirá a sua correta aferição no momento de saída da área alfandegada do Porto Organizado de Porto Alegre. Abrindo uma brecha no efetivo controle do volume e nos prejuízos financeiros que isto possa acarretar.
Fica assim aqui registrado, com exclusividade, mais um fato importante ocorrido no porto de Porto Alegre. Demonstrando o quanto este blog respeita e valoriza este que é o principal mecanismo do nosso comércio exterior. E que, no entanto é tão pouco aproveitado em sua atividade fim. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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