Amanhã (20) inicia-se na cidade de Rio Grande a 1ª. Feira do Pólo Naval. O Evento que conta com as presenças de três ministros de Estado e diversas autoridades deve se desenvolver até sexta-feira (23). Muito mais do que um local de negócios, esperamos que o evento sirva para dar um choque de realidade na administração pública.
Na realidade, eventos deste porte servem muito para a realização de discursos otimistas. E que nem sempre são seguidos de atitudes práticas e eficientes. É o conflito entre o público e o privado. No qual o primeiro quer realizar e se beneficiar das realizações, mas ao mesmo tempo não propicia condições de que as mesmas ocorram na velocidade de que desejam e necessitam.
De discursos otimistas o empresariado esta por demais acostumado e cansado de escutar. O que ele realmente deseja, é que o governo faça sua parte e os deixe trabalhar. O pólo naval necessita de energia elétrica em grande volume, de agilidade nas liberações ambientais, de infraestrutura urbana (água, luz, esgoto, moradia, transporte, saúde) para acomodar os milhares de pessoas a ele ligados. E que o sistema de transporte dos componentes se das matérias-primas, lá empregadas, seja eficiente e econômico. Não podemos imaginar que vamos fazer um Pólo Naval levanto tudo por rodovia. È preciso investir na hidrovia como meio de transporte natural. E isto já é um grande desafio. Tendo em vista, a precariedade da qual a mesma se encontra. Mal sinalizada e estreita ao ponto de não permitir sua utilização nas 24 horas do dia. A simples troca de um minimo de percentual da rodovia para hidrovia fará toda diferença. Como dizem os verdadeiros gaúchos: O cavalo está encilhado e o RS precisa desta iniciativa já.
Foto: Carlos Oliveira
Vanderlañ Vasconsèllos
PRA SER FELIZ SEMPRE
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