O navio mercante “Gail, de bandeira liberiana, levou menos de 24 horas para descarregar as 3.150 toneladas no porto de Porto Alegre.
De positivo devemos ressaltar a eficiência dos trabalhadores avulsos escalados para a tarefa. Estes trabalhadores cuja eficiência sempre foi elogiada pelos agentes marítimos, sofrem muito com a escassez de trabalho. O último navio graneleiro que aqui atracou foi o “St Michael”, no início de janeiro. Antes dele, foi o “Boron”, no final de novembro de 2011. Neste meio tempo, dois navios destinados ao transporte de carga geral passaram pelo porto da capital do Estado. Foram eles o “BBC Everest” entre o final de novembro e início de dezembro de 2011; e o “BBC Fuji” em fevereiro de 2012. Esta realidade revela o quanto nosso Estado carece de política e planejamento estratégico. E como nosso pensamento político e estratégico esta equivocado ao priorizar única e exclusivamente o porto de Rio Grande como sendo nosso porto marítimo. Devemos ressaltar que o porto de Rio Grande é importante e seu papel deve ser estimulado cada vez mais. Mas isto não justifica o estado de abandono com o qual os portos de Pelotas e de Porto Alegre se encontram.
Os portos são mecanismos de fomento da economia nacional. Capazes de mudar a dinâmica das áreas sob sua influência. Devido sua importância estratégica, para o desenvolvimento nacional, sua exploração é fruto de uma concessão federal. Supervisionada e fiscalizada constantemente pelos órgãos federais. Administrar os portos com competência, buscar seu fortalecimento econômico faz parte dos itens cobrados pelo governo federal. A falta de uma política séria e eficiente para o setor portuário é extremamente preocupante.
Foto: Carlos Oliveira
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Vanderlañ Vasconsèllos
PRA SER FELIZ SEMPRE
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