O navio mercante “Delia” registrado junto ao porto de Limassol e de bandeira cipriota, partiu na manhã de terça-feira (04) do porto de Porto Alegre.
A operação de descarga esteve sob-responsabilidade do escritório local da Agência Marítima Orion. E teve início no domingo (02) a tarde, logo após a atracação do navio. No entanto, a mesma foi considerada muito lenta, tendo em vista ter sido necessário dois dias para concluir a descarrega das 4.000 toneladas de cloreto de potássio que o navio trouxe. Uma hipótese levantada para esta lentidão foi atribuída à dificuldade do fluxo dos caminhões na área interna do porto. Já que a mesma esta com menos espaço livre para o estacionamento dos veículos de carga, e sua manobra de carga junto ao navio e descarga nos armazéns. A consequência deste fato, muito mais do que o aumento do tempo necessário para o descarregamento do navio. É o aumento do custo da operação portuária. Elevando de forma direta o valor final do produto aqui descarregado. E que é um dos pilares da nossa produção agrícola, o fertilizante. Amplia-se também a perda de divisas, já que o navio é estrangeiro, e seu frete é cobrado em dólares. É por este motivo que devemos analisar mito bem a atual situação de nossos portos. Para garantir o melhor aproveitamento dos mesmos de forma racional e eficiente. Um erro comum é não levarmos em conta este simples detalhe, por considerarmos que ele não nós diz respeito. Já que o importador é quem esta pagando a conta. Só que no final da história, este aumento de custo também vai refletir em toda a cadeia produtiva. E é isto que devemos ter em conta.
A eficiência não pode ocorrer apenas no campo. Ela também tem de servir como Norte para todas as fases do processo. Pois no momento em que um destes elos se rompe, por ser mais fraco. Compromete-se todo o processo. Pensem nisso. Pois isto é muito importante.
Fotos: Carlos Oliveira
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