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Vanderlan Vasconselos
Para o executivo, o cenário do setor continuará favorável durante todo o primeiro semestre
Por: Painel Florestal - Agência EstadoO diretor Comercial e de Logística Internacional da Fibria, Henri Philippe van Keer, afirmou nesta quinta-feira que o reajuste no preço da celulose anunciado para 1º de janeiro está sendo implementado em todas as regiões. Na oportunidade, as fabricantes de celulose anunciaram aumentos entre US$ 20 e US$ 30 por tonelada para os mercados norte-americano, europeu e asiático. Na Europa, por exemplo, o preço foi reajustado de US$ 780 para US$ 800 por tonelada.
Esses aumentos são aplicados gradativamente, conforme previsto no contrato entre a Fibria e os clientes. Philippe lembra que alguns contratos preveem esse delay de implementação. "Mas isso vale tanto para a subida quanto para a queda (dos preços), ponderou Philippe em teleconferência com jornalistas realizada nesta quinta-feira.
Para o executivo, o cenário do setor continuará favorável durante todo o primeiro semestre. O ambiente de negócios na segunda metade do ano está associado diretamente ao efeito da entrada em operação de novas fábricas de celulose, caso da unidade da Eldorado em Três Lagoas (MS), da parceria entre Arauco e Stora Enso no Uruguai e da unidade da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz (MA). "Continuamos com um cenário favorável (de preços)", disse.
O executivo evitou dar indicações se novos reajustes podem ser implementados ainda no primeiro semestre, mas lembrou que os níveis dos estoques globais do setor voltaram a cair. Para contribuir para um cenário mais ajustado entre oferta e demanda, a Fibria antecipou a parada programada da fábrica C da unidade Aracruz (ES) do segundo para o primeiro trimestre. A operação foi realizada em janeiro e levou dez dias até ser concluída. Ainda no primeiro trimestre a Veracel, joint venture da Fibria com a Stora Enso, também deve interromper suas operações para atividades de manutenção.
De acordo com o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, o mercado mundial de celulose "segue apertado". Os principais fechamentos de fábricas de papel no mundo têm ocorrido no mercado europeu e envolvem principalmente unidades abastecidas por outros produtos que não a madeira. "Os últimos fechamentos na Europa são mais unidades de papel com polpas mecânicas e achamos que as com operação altamente intensiva em energia vão desaparecer do mercado", projetou.
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