Eram 09:06 da manhã de domingo (28/DEZ) quando o navio-tanque “Gas Cathar” iniciou a sua desatracação do Terminal de Gás do Sul – TERGASUL, localizado as margens do rio Gravataí, no município de Canoas. A carga de gás liquefeito de petróleo – GLP que ele havia trazido já fora totalmente descarregada. E pelo horário o vão móvel da ponte do Guaíba já estava liberado para içamento. Fato determinante para que o mesmo pudesse partir rumo ao estado do Espírito Santo. Aonde o mesmo é carregado, no terminal da Petrobras, localizado em Barra do Arroio.
Naquele dia, também estava previsto o recebimento de um carregamento de peças pelo navio. Fato que teria de ocorrer dentro da área Bravo, do porto de Porto Alegre. Que fica localizada entre o portão central e a Usina do Gasômetro, com o navio devidamente fundeado. Para esta manobra o rebocador “Turistinha 1” foi contratado. Sendo que ele deveria pegar a encomenda no cais navegantes, aonde se localiza o armazém D-4, que é o alfandegado do porto. E transportar a encomenda até o “Gas Cathar”, que com seu guincho de bordo a içaria para o convés do navio.
Esta manobra levou aproximadamente uma hora para ocorrer e liberar a partida do navio em definitivo. Sendo que quando isto realmente ocorreu, aconteceu algo interessante. A barcaça-tanque “Eco Energia I” que também descia as águas do Guaíba, rumo a Rio Grande. Ultrapassou o navio-tanque “Gas Cathar” que reiniciava a sua navegação. No entanto o “Gas Cathar” em pouco tempo atingiu sua velocidade normal de navegação. E a “Eco Energia I” deu passagem para o navio logo após fazer a curva que existe na área da Usina do Gasômetro e antes de chegar ao canal do Cristal. Aonde a largura do canal fica restrita a apenas 80 metros, o que também reduziria a segurança para o cruzamento das duas embarcações.
Fotos: Carlos Oliveira
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