sábado, 2 de novembro de 2013

Para pensar e refletir – Navio mercante “Aloe” parte depois de 6 dias em Porto Alegre.

O navio mercante “Aloe” partiu às 12:30 de terça-feira (13/AGO) do cais Navegantes do porto de Porto Alegre. Após ter ficado 6 dias para descarregar apenas 7.300 toneladas de fertilizantes. Esta demora na operação de descarga foi devido ao clima ruim. Que impediu os trabalhos. Demonstrando um dos pontos vulneráveis de nossa atividade portuária.


Enquanto nos portos mais modernos do mundo já existem proteção para as operações de carga e descarga dos grandes navios mercantes. No qual os navios literalmente entram num prédio com cobertura. Que os abriga do clima adverso. Aqui nós ainda vivemos com preocupações mais básicas como o funcionamento dos antigos guindastes comprados na década de 1970. Ou a implantação de um sistema eficiente de iluminação de nossos canais de navegação.

Diante deste disparate de realidade, fica impossível de se imaginar que nosso porto possa ser visto como um atrativo de carga. Capaz de competir com os demais portos brasileiros em pé de igualdade.

Na verdade nem sempre a boa localização de um porto basta para atrair  carga. Já que sem infraestrutura e um bom planejamento, fica impossível de se realizar qualquer operação comercial com segurança. Desta forma certamente ficaremos a margem do desenvolvimento social e econômico. Marcando passo, enquanto que os demais entes de federação progridem. Movimentando carga por nós produzidas ou para nós destinadas. A um custo maior do que seria realizado se fossemos eficiente em nossos planejamentos e nas execuções de nossos projetos de infraestrutura.

Fotos: Carlos Oliveira

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