O navio mercante “Ariadne” partiu do porto de Porto Alegre no início da tarde de sábado (26/OUT), após ter descarregado 5.800 toneladas de cloreto de potássio.
Como todos os demais graneleiros que aqui aportam, o navio partiu com seus porões vazios. Devido a nossa incapacidade de aproveitar esta oportunidade ímpar, que é a de ter um porto comercial operativo. Fato lastimável, pois demonstra que em menos de 100 anos o sonho dos grandes políticos que o idealizaram e construíram se desfaz. Quando olhamos para trás, num passado não muito distante. Podemos ver que o nosso porto era muito mais rico e variado em suas operações. Que sua dinâmica trazia bons reflexos em toda a nossa economia. Girando a economia e distribuindo renda.
Já nos dias de hoje, a realidade é completamente diferente. Nosso porto é muito mais uma caricatura, pálida e desfigurada do que já foi. Ao ponto do seu poder econômico não ser se quer reconhecido e identificado pela nossa população e pelos nossos políticos. Mudar esta situação é preciso. E é por este motivo que insisto em divulgar o porto e seu potencial. Pois do contrário, nada ou muito pouco será feito neste sentido. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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