O Superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos e o diretor de Portos, Silvio David, receberam a visita de Anastácio Braga, diretor da Maxifertil, empresa que atua junto ao Porto de Porto Alegre e utiliza um dos armazéns na armazenagem de insumos recebidos por meio da hidrovia e que abastecem sua unidade fabril. O objetivo do encontro foi tratar dos projetos e mudanças que envolvem o Porto e a busca de parceria entre os empresários que atuam no setor portuário e a SPH.
Na visita foi abordada a necessidade de realocação do espaço ocupado pela empresa, já que o armazém utilizado se encontra na área do Cais Mauá, que deve ser entregue pelo Estado, no processo de revitalização. A alternativa apresentada pela direção da SPH foi tranquilamente aceita pelo empresário que também apresentou uma perspectiva da tendência de movimentação de cargas por parte do setor de fertilizantes. Ele prevê um incremento de 30 à 40% no volume no a partir deste ano. “Embora haja uma concentração muito grande deste setor na região do porto de Rio Grande, cabe ao porto de Porto Alegre ser um pólo natural para a distribuição dos insumos agrícolas, cuja grande vantagem se encontra na redução do custo de frete. No período de safra a situação é ainda mais preocupante, quando os caminhões são uma opção escassa e seu frete é mais elevado”, avaliou o Braga.
CUSTO - Para Anastácio Braga a indústria de fertilizante é parceira de todo e qualquer investimento que lhe dê maior grau de competitividade. “Se for preciso vamos auxiliar na capacitação do porto, já que o resultado interfere de forma direta e positiva no nosso desempenho econômico”, frisou. “O Porto de Porto Alegre sempre terá carga garantida. No entanto é preciso qualificá-lo dando-lhe condições de que haja navegação noturna para navios de grande porte chegarem até aqui.”
O empresário salientou que o produto aqui descarregado é muito mais barato do que o mesmo que fica em portos mais movimentados, como Paranaguá ou Santos, onde os navios, em algumas situações tem de esperar até 30 dias para poderem descarregar. “Este custo de espera é repassado ao produtor, depois ao produto e acaba no consumidor. No caso de Porto Alegre, ele não existe, pois esporadicamente há filas de espera para descarregamento”, disse.
Vanderlan Vasconselos manifestou sua alegria com a avaliação tão promissora feita pelo empresário. “É preciso levar em conta que trata-se de uma colocação de um empresário com qualificação e experiência de 40 anos no setor. Isto só comprova que os investimentos que o Estado esta por fazer na hidrovia e nos portos interiores é válido. Estamos no caminho certo”, afirmou.
Fotos: Carlos Oliveira
FONTE: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=823
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