01/10/2011 00:48:10 Neste sábado, 1º de outubro, a Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) completa 60 anos e tem muito a comemorar. Entre 2010 e agosto de 2011 as hidrovias gaúchas transportaram quase 7,8 milhões de toneladas de produtos entre granéis e químicos. No ano passado, foram 4,56 milhões e este ano, até agora, 3,19 milhões de toneladas circulando pelas principais hidrovias e terminais portuários públicos e privados. Para o superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, estes são números que merecem ser celebrados. "Estamos vivendo um momento especial em que o País e o Estado voltam seus olhos para o potencial hidroviário, investindo em indústrias oceânicas e no pólo naval", disse. "Com estes projetos, nossas hidrovias e portos precisam ser fomentadas, utilizadas em toda o sua capacidade. Somos o estado brasileiro com maior potencial hidroviário natural, em proporção ao seu território. São mais de 900 quilômetros de hidrovias naturais que são sub utilizadas e queremos mudar esse quadro." Entre os projetos já encaminhados à Secretaria Especial de Portos da Presidencia da república, a implantação de um terminal Turístico de Passageiros, com a integração entre os modais rodo e ferroviário. A sinalização noturna, para encurtar a distância entre o Porto da Capital e o Porto de Rio Grande em até 12 horas, também está sob avaliação da SEP/PR, já que atualmente a navegação na principal hodrovia do Estado só acontece durante o dia. NOSSA HISTÓRIA A história desta SPH confunde-se com a do porto de Porto Alegre, que começou a operar em 1916, embora tenha sido oficialmente inaugurado em 1º de agosto de 1921, com administração própria, subordinada à Secretaria da Fazenda. Em 1951, com a importância que passou a adquirir o complexo hidroportuário riograndense, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, editou a Lei Estadual nº 1561, de 1º de outubro de 1951, criando o Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais – DEPRC. A autarquia estadual ficou responsável pela administração e exploração dos portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande e manutenção das hidrovias navegáveis integrantes da Bacia do Sudeste. Em agosto de 1994 expirou o prazo do Contrato de Concessão Portuária do Estado, sendo prorrogado até 31 de março de 1997, possibilitando os ajustes impostos pela Lei Federal nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, Lei de Modernização dos Portos Brasileiros. De acordo com o Convênio 001-PORTOS/97, o Estado ganha, por mais 50 anos, a administração e exploração dos portos de Porto Alegre, Pelotas , Rio Grande e Cachoeira do Sul. Com a Lei Estadual nº 10.723, de 18 de janeiro de 1996, o DEPRC foi reestruturado e o porto de Rio Grande foi desvinculado de sua estrutura. Já em 22 de janeiro de 1998 através da Lei Estadual nº 11.089, de 22 de janeiro de 1998, foi alterada a denominação do Departamento Estadual de Portos , Rios e Canais-DEPRC para Superintendência de Portos e Hidrovias-SPH. Atualmente a SPH é administrada pelo diretor superintendente, Vanderlan Vasconselos, os diretores e Portos, Silvio Pinheiro David; de Hidrovias, Pedro Obelar e Administrativo e Financeiro, Paulo Argeu Fernandes. NOSSA ESTRUTURA Porto de Porto Alegre Um dos maiores portos marítimos do país em extensão, com 8 quilômetros de cais acostáveis junto ao Lago Guaíba. Distribuído em três cais, Mauá, Navegantes – onde está concentrada toda a sua operação desde 2005 – e Marcílio dias. Sua construção começou em 1911, por uma companhia francesa. Estrutura - 26 armazéns com 70 mil metros quadrados (área coberta)Terminal de Conteiners – 34 mil metros quadrados (área aberta)Área total - 450 mil metros quadrados.Capacidade - 220 metros de linha férrea para guindastes – o que permite a operação de até três navios simultaneamente - estrutura exigida para movimentação de embarcações de longo curso.Zoneamento - Dispõe áreas distintas para terminais de contêineres, de grãos, de fertilizantes, de cargas geral e especiais.Movimentação – 5,2 milhões de toneladas em 2010, com expetativa de ampliação em 2011.Cargas movimentadas – Fertilizantes, sal, metalmecânico (leve e pesado), derivados do petróleo, grãos, produtos siderúrgicos e contêiners.Metas - A maior preocupação da atual gestão da SPH é fomentar o Porto de Porto Alegre, a fim de atrair investidores e novos empreendimentos para consolidar o potencial portuário se valendo da sua total capacidade.Intermodalidade - Entre os projetos, a reutilização da linha férrea existente junto ao Porto da Capital, afim de estimular a multimodalidade, integrando a hidrovia, ferrovia e rodovia.
Porto de Pelotas: Próximo ao Porto de Rio Grande, conta com um cais acostável comercial, com 500 metros de extensão, constituído de berços de atracação e três armazéns alfandegados, para carga geral e graneis, com área total de 6 mil metros quadrados. Com 60 anos de pleno funcionamento, o Porto de Pelotas foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento econômico do município. Com o projeto de expansão e investimentos em empresas offshore, o local será um dos beneficiados para que sua estrutura seja melhor aproveitada.Porto de Cachoeira do Sul: Concluído há 16 anos é o mais novo do complexo administrado pela SPH. Situado à margem esquerda do Rio Jacuí, conta com uma plataforma de 70 metros de comprimento e 30 de largura. O Cais com calado de 8,2 pés é equipado com armazém com capacidade de armazenar até 9 mil toneladas. A hidrovia do Jacuí deverá receber atenção especial, no sentido de qualificar o canal natural para ampliar o movimento da navegação interior, com o objetivo de baixar o custo do transporte da produção gaúcha. Parcerias estão sendo estudadas para integrar a iniciativa público e privada para garantir a dragagem a baixo custo ou com custo zero para os cofres do Estado. Concluído há 16 anos é o mais novo do complexo administrado pela SPH. Situado à margem esquerda do Rio Jacuí, conta com uma plataforma de 70 metros de comprimento e 30 de largura. O Cais com calado de 8,2 pés é equipado com armazém com capacidade de armazenar até 9 mil toneladas. A hidrovia do Jacuí deverá receber atenção especial, no sentido de qualificar o canal natural para ampliar o movimento da navegação interior, com o objetivo de baixar o custo do transporte da produção gaúcha. Parcerias estão sendo estudadas para integrar a iniciativa público e privada para garantir a dragagem a baixo custo ou com custo zero para os cofres do Estado.FOTOS: Cristiane Franco e Carlos Oliveira FONTE: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=729 |
sábado, 1 de outubro de 2011
SPH completa 60 anos
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