O navio mercante “Santa Phoenix” partiu vazio, do porto de Porto Alegre no início da tarde de sábado (03/AGO). Sua partida, que inicialmente estava prevista para ocorrer às 8 horas da manhã, atrasou e o navio só partiu no início da tarde.
Sua passagem por Porto Alegre tornaram evidentes várias dificuldades que temos de resolver, se quisermos ter aqui um porto eficiente e atrativo.
O primeiro fato ocorreu com sua chegada. Retardada devido ao forte nevoeiro que se formou e que comprometendo um turno de trabalho. Isto nos remete a necessidade de melhorarmos nossa sinalização e a qualidade de nossos canais artificiais. Muito estreitos para este tipo de navio.
O segundo fato nos remete a precariedade dos guindastes d porto. Que atualmente se encontram todos interditados pelo Ministério do Trabalho. Devido a baixa qualidade de sua manutenção. Fato que condiciona o tipo de navio que aqui aporta. Obrigando que eles tenham de ter, necessariamente guindastes próprios. Pois do contrário nada se descarrega do navio.
O terceiro fato esta relacionado a nossa incapacidade de embarcar, por conta própria qualquer tipo de carga nos navios mercantes que aqui aportam. Pois além da deficiência dos guindastes, não temos condições de aproveitar a estrutura da unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns – CESA, ou a do terminal de graneis sólidos do próprio porto.
Assim sendo estas deficiências acabam por literalmente nos tirar de qualquer condição séria de sermos considerados como um porto atraente. Ficamos restritos ao âmbito das potencialidades. Condicionados a existência de investimentos. Que vão muito além das capacidades de percepção do próprio Estado. Fato sempre lastimável.
Mudar esta situação exige de nós um análise séria, e a vontade de enfrentar o problema de frente. Sem tentar minimizar as críticas, ou levá-las para o lado pessoal. Pois isto não é uma atitude profissional. Nem vai nos auxiliar na obtenção de um Rio Grande do Sul melhor.
Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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