Logo após os rebocadores da Navegação Amandio Rocha – NAR terem realizado a desatracação do navio mercante “Hermann Schoening” foi a vez do navio mercante “Crisis” iniciar sua desatracação. Da mesma forma, ambos os rebocadores se posicionaram, um na parte da frente (proa) e outro na parte de trás (popa), para receberam os grossos cabos que seguravam o navio junto ao cais. Aos poucos os demais cabos foram sendo soltos. E os rebocadores imprimiram força em seus motores a fim de puxarem para longe do cais o casco do navio mercante. Até atingiram a distância necessária para poderem realizar o giro do mesmo. Giro este que, segundo as normas de seguranças, não poderia ser realizado neste local por este navio. Devido a pouca largura da bacia de evolução de frente do cais Navegantes, considerando-se o seu comprimento. Além disso, existe o agravante desta bacia não estar sinalizada corretamente, por boias. Fato importantíssimo na orientação de quem realiza este procedimento. E que até o presente momento, inexplicavelmente, não foi sinalizado pela Superintendência de Portos e Hidrovias – SPH. Órgão público estadual responsável pelo serviço.
Com o “Crinis” devidamente posicionado e seus motores ligados, ele começou a se movimentar rumo ao cais Mauá. Cruzando-se com o navio mercante “Kristinita” ainda fundeado neste local. E cuja tripulação esperava o momento apropriado para poder finalmente atracar no cais Navegantes. Local programado para a descarga final do referido navio.
Fotos: Carlos Oliveira
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