Sobre os transformadores a serem embarcados no navio mercante, apenas quatro se encontravam no cais do porto. Sendo que a chegada do quinto e último estava prevista para ocorrer até a quarta-feira (20/fev). No entanto o carregamento das outras unidades não pode ser realizado por determinação da Receita Federal. Cuja liberação exige a presença de toda a carga na área do cais, para que possa ser vistoriada. Este fato, que possui uma lógica aparentemente irracional para o leigo, contribui para a elevação do custo Brasil. Pois amplia a permanência do navio junto ao cais. Elevando seus custos para as partes envolvidas, e reduzindo nossa competitividade. Com certeza este caso se presta para uma reflexão mais profunda por parte de nossas autoridades. Já que ele vai contra o interesse amplamente divulgado pelo Governo Federal de dar maior agilidade aos nossos portos.
O caso também serve para que possamos pensar a realidade de nossos portos interiores. Já que sua utilização esta muito aquém do mínimo desejado. O vazio de navios é um claro exemplo de que a nossa política para o setor portuário possui claras e graves deficiências. E que é preciso revê-la com urgência, pois disso depende o nosso desenvolvimento econômico e social. Pensem nisso!
Fotos: Carlos Oliveira
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