quinta-feira, 23 de junho de 2011
A revitalização do Cais Mauá foi o tema debatido em reunião da Comissão Especial de Acompanhamento e Apoio à Copa do Mundo de 2014 da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta quarta-feira (22/6). O empresário Maurênio Stortti, do consórcio vencedor da licitação, falou sobre os planos para a modernização da área, e ouviu uma série de questionamentos do superintendente de Portos e Hidrovias (SPH), Vanderlan Vasconcelos.
Segundo Vanderlan, o tema do Cais Mauá é tratado em Brasília no âmbito da câmara de conciliação da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal. De acordo com o superintendente, permanecem dúvidas sobre para onde vai a própria sede da SPH, uma vez que 37 mil metros de extensão da área do Cais Mauá serão entregues ao consórcio vencedor.
Segundo Vanderlan, o tema do Cais Mauá é tratado em Brasília no âmbito da câmara de conciliação da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Federal. De acordo com o superintendente, permanecem dúvidas sobre para onde vai a própria sede da SPH, uma vez que 37 mil metros de extensão da área do Cais Mauá serão entregues ao consórcio vencedor.
Também não existe uma indicação de local para os escritórios da Anvisa e do Ministério da Agricultura. A principal divergência, contudo, diz respeito à propriedade do cais: pertence à União Federal ou ao Estado? Essa resposta somente será conhecida quando houver um desfecho para o impasse via STF ou por um termo de conciliação entre os governos federal e estadual.
Vanderlan colocou outras questões: advertiu que o principal acesso ao cais revitalizado compreende uma rota que engloba a rua Ramiro Barcelos, mas não apresenta o redimensionamento da via, considerando que no seu começo, próximo à rodoviária, e a Avenida Castelo Branco, funciona um dos principais entroncamentos de acesso à cidade. Outro ponto é o destino do dinheiro da locação do Cais pela concessionária. Vanderlan quer o dinheiro reinvestido no sistema portuário e hidroviário estadual. Só que a lei aprovada prevê o repasse para caixa único do estado.
Pelo lado do consócio vencedor, Maurênio Stortti, salientou que o grupo concessionário aguarda o desfecho legal para tomar posse na área. Depois entram os processos de consolidação dos projetos, questões legais relativas às autorizações para realização de grandes obras e licenciamento ambiental. O começo das obras dos equipamentos e estabelecimentos comerciais é a última etapa.
Questionado pelo presidente da Comissão da Copa, vereador Airto Ferronato (PSB), se já há algum tipo de esboço de projeto com a Smov, o empresário afirmou que não existe nada e que os detalhamentos de fato somente serão entregues aos órgãos responsáveis após assinatura do termo de posse pelas cinco empresas do consórcio.
Questionado pelo presidente da Comissão da Copa, vereador Airto Ferronato (PSB), se já há algum tipo de esboço de projeto com a Smov, o empresário afirmou que não existe nada e que os detalhamentos de fato somente serão entregues aos órgãos responsáveis após assinatura do termo de posse pelas cinco empresas do consórcio.
Entretanto, o empresário adiantou que a pedido do governador Tarso Genro, as obras devem começar pela revitalização dos armazéns. Somente depois dessa etapa, serão iniciados o shopping center de apenas um pavimento, um prédio para hotelaria e um segundo para salas comerciais e escritórios de alto padrão. “Não tem como sustentar um investimento desse porte somente pela gastronomia”, avisou o empresário.
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