Para algumas pessoas a largura de 80 metros de nossos canais artificiais é suficiente para a navegação. Para a Marinha do Brasil, esta largura deveria ser bem maior, em torno de 120 metros, no mínimo, considerando as características dos navios de longo-curso que por aqui navegam.
Na fotografia que apresento agora, chamo a atenção para um fato ocorrido no último dia 23 de janeiro, quarta-feira. Nela se vê a barcaça graneleira “Frederico Madörin” subindo o Guaíba no exato momento em que se cruza com o navio-balizador “Benjamin Constant” na altura do antigo Estaleiro Só. O interessante é que o “Benjamin Constant” cruzou com a barcaça passando por fora do canal de navegação. Fato que para esta embarcação é possível, mas que para outro navio, de maiores proporções é impossível de ocorrer.
Diante do fato fica aqui o questionamento se é válido a atual largura de nossos canais artificiais. Já que, se para algumas embarcações de menores dimensões ela já esta estreita. O que sobra para as embarcações de maior porte? Pensem nisso!
Foto: Carlos Oliveira
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