terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bobinas de papel jornal são descarregadas em Rio Grande.


Encontra-se atracado no porto Novo de Rio Grande, o navio mercante “Harefield”, que mede 187,50 metros de comprimento e possui 28 metros de largura. A embarcação que possui bandeira de Bahamas veio para descarregar 5.737 toneladas de bobinas de papel jornal. Produto que até bem pouco tempo era descarregado totalmente no porto de Porto Alegre, principal centro consumidor do Estado. A perda deste tipo de operação representou um empobrecimento muito grande para o porto de Porto Alegre. Não só pelo fato de deixar de operar com um produto, mas principalmente por ter influenciado na redução da receita proveniente desta operação. No qual tanto o porto quanto os trabalhadores envolvidos na operação eram beneficiados. Em contrapartida, estas bobinas agora são transportadas por via rodoviária, de Rio Grande até Porto Alegre. Onde o seu maior consumidor é a empresa RBS, proprietária de vários jornais impressos, do qual a “Zero Hora” é o principal.

Se para os trabalhadores portuários avulsos (TPA) não há explicação para o fato de nosso porto ter perdido a operação. Que era classificada como a melhor de todo o Brasil. Levando-se em conta não só a rapidez da descarga, mas o mais baixo índice de avaria da mesma. Para quem tem bom senso isto também não se explica. Principalmente na “era do politicamente correto”. Onde se busca racionalizar os custos econômicos, financeiros e sociais. Nesta lógica, trazer por estradas uma carga deste tamanho é não só antieconômico como gera um índice de poluição enorme. Monóxido de carbono que contribui para o efeito estufa, e para o aumento da poluição do ar que nós respiramos. Sem falar no consumo de combustível fóssil, que nos é tão caro conseguir. E principalmente pelo aumento do risco de acidentes em nossas estradas.

Se queremos um mundo melhor. Com uso racional de nossos recursos naturais. Temos de rever algumas atitudes.

Se queremos nossas estradas mais seguras, com menos acidentes e menos mortes. Temos de rever nossos procedimentos.

Se queremos que o porto de Porto Alegre cumpra seu papel econômico e social. Temos de capacitá-lo para assim poder servir.

Pensem nisso!


Fotos: Carlos Oliveira

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