A área pública do Porto de Porto Alegre movimentou, durante todo o mês de junho, mais de 54.030,409 toneladas. Ao todo foram sete navios de longo curso que atracaram na Capital, sendo descarregadas mais de 52.950 toneladas de insumos para a indústria de fertilizantes, e 156,741 toneladas de equipamentos. Em contrapartida foram carregadas 923,67 mil toneladas de equipamentos.
No balaço feito pelo superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, fica evidente a necessidade do porto de Porto Alegre alterar o seu perfil operacional. Acrescentando maior capacidade de embarque de carga, tendo em vista que atualmente este potencial é muito pouco aproveitado. “É preciso trabalhar o porto, e a atividade portuária, no sentido de conquistar novos clientes, fazendo um trabalho específico de apresentá-lo ao meio empresarial, que sabe da importância desta atividade no seu negócio e que infelizmente não o explora ao extremo”, avalia. A realidade, segundo Vanderlan, é que muitas empresas exportadoras se valem da navegação como meio de enviar seus produtos ao mercado exterior, mas fazem o transporte até o porto exportador por via terrestre. “Isso encerece o produto em seu preço final. O que têm de ser trabalhado é a utilização do navio, se possível na fase inicial do transporte. Se não há rota comercial ligando o porto de Porto Alegre ao destino final da mercadoria do cliente, isto não deve ser um empecilho a utilização deste porto”, disse. “Alguns de nossos grandes portos possuem rotas comerciais fortes com outros mercados consumidores. Abastecê-los de produtos e mercadorias por meio de navios é algo lógico e natural e, o porto de Porto Alegre é viável para ser utilizado neste sentido, assim como o é para o transporte de longo curso. Esta é parte de sua realidade atual no que diz respeito ao recebimento de cargas do exterior.”
Fotos: Carlos Oliveira
Fonte: http://www.sph.rs.gov.br/sph_2006/content/noticias/noticias_detalhe.php?noticiaid=625
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